Marco_2008 - page 88

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R E V I S T A D A E S P M –
MARÇO
/
ABRIL
DE
2008
Feira nada,
mídia presencial
urbanização. “Éum fenômenomun-
dial que também se manifesta no
Brasil”, diz Corrêa, lembrando que
o setor de alimentação fora do lar
–bares, restaurantes,
catering
,hotéis
e outros – já representa 27% do
output
da indústriaprocessadorade
alimentos doBrasil. “Ou seja: 27%
doquea indústriadealimentaçãoe
bebidasproduznopaísédistribuído
paraalimentação forado
lar”,dizele,que também
prevê: “E vai chegar a
50% brevemente”.
Atenta a essa correria
para alimentar conve-
nientemente a família
–eCorrêa salientaainda
que, sob a responsabi-
lidade feminina, a in-
dústria se modernizou e
passou a oferecer novas
opções. “Os supermer-
cadoshojenão têmmais
o formato tradicional; são
grandes rotisserias,queé
o que pede a demanda;
a explosão e reformu-
lação das padarias no
Brasil também é uma
coisa de louco”, diz. Ele
exemplifica que, antiga-
mente, comprava-se um
pãozinho e ia-se para casa. “Hoje,
continuamos comprando o pãozi-
nho,mas dispomos deuma sériede
outrosprodutos e serviços, inclusive
deum ambientede convivência.”
FERRAMENTA
DEMARKETING
E é com esse olhar no futuro que
Corrêa garante ser possível ante-
cipar tendências e usar as feiras
ou mídias presenciais como uma
ferramenta demarketing poderosa,
seja para alavancar os negócios,
seja como uma arena de comuni-
cação para o setor de alimentos e
bebidas. Ele chama a tençãopara a
importância do Brasil no contexto
internacional. “Nocenáriomundial
existemgrandescorporações, como
Reed Exhibitions e Nilsen, que são
conglomerados importantes, res-
É possível antecipar tendências e usar as feiras ou mídias presenciais como uma fer-
ramentademarketingpoderosa, sejaparaalavancar osnegócios, sejacomoumaarena
de comunicação para o setor de alimentos e bebidas.
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