Maurício
Turra
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M A R Ç O
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A B R I L
D E
2 0 0 6 – R E V I S T A D A E S PM
Paraque issoocorra tambéméneces-
sáriovencerodogmadequeomelhor
competidor é aquele que consegue
obter maior poder de barganha, um
dos fundamentosda teoriaporteriana,
para um nível de colaboraçãomaior
entre as empresas.
A complexidade do varejo reside em
queaatençãodeveestarconcentrada
nos clientes,aomesmo tempoemque
o produto deve estar disponível no
volume e nas condições adequadas
parao consumo, exigindoumamaior
sinergiaentreempresase fornecedores
e gerando umamaior economia para
ocliente. Issopode serpercebidopela
introduçãodenovascategoriasoumes-
mo apresentações de produtos, como
as frutas ou verduras, descascadas e
limpas, produtos voltados para o
público
single
, produtos orgânicos,
dentre outros. Para que isso fosse
alcançado,os fornecedores tiveramde
ser novamenteenvolvidos, assumindo
novosprocessosefunções,tendocomo
foco a economia do cliente.
É evidente que o mercado de con-
sumo depende do nível e da dis-
tribuição de renda e das condições
de financiamento de venda. A
recente publicação dos indicadores
decrescimentodoPIBem2005, em
2,3%, é tão insatisfatória como o
aumento do varejo alimentar, pró-
ximo a 1%. Independentemente da
conjuntura econômica, as empresas
desse segmento devem ficar mais
atentas é com as novas mudanças
que começaram a se evidenciar nos
últimos anos e que novamente irão
impactar dramaticamente a estra-
tégia adotada.
PERSPECTIVAPARAO
VAREJOALIMENTAR
Um ponto principal refere-se no-
vamente à mudança do comporta-
mentodoconsumidor.Durantemuito
tempo admitimos que o compor-
tamentodeconsumoeradirigidopara
atenderanecessidades descritascomo
básicas ou supérfluas, sendo as
primeirasconsideradas legítimaseque
deveriam ser privilegiadas, enquanto
as segundas eram percebidas como
desnecessárias. Hoje se admite que o
A recentepublicaçãodos indicadoresdecrescimentodoPIBem
2005,de2,3%, é tão insatisfatóriacomooaumentodovarejoalimentar,próximoa1%.
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