Marco_2006 - page 10

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R E V I S T A D A E S PM –
M A R Ç O
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A B R I L
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na montagem e, depois, vendia
caro. Havia uma equipe de cor-
retores queme acompanhava. Eles
sabiam: para onde eu ia era lucro
certo. Vendi uma loja na Santo
Amaro 30 dias antes da inaugura-
ção.Garantiporescritoquantoa loja
iria vender, e vendi antes para que
não tivessem de pagar mais depois.
JR
–Ecomo foi oHabib´snúmero2?
ALBERTO
– O Habib´s da Cerro
Corá chegou a ficar com mais de
quarenta dias com fila na porta.
Muitasvezes, às19h30m,mandava
fechar asportaseavisar aosclientes
que a mercadoria havia acabado.
Comecei a serprocuradoparamon-
tar outros Habib´s, e tudo sempre
muito dependente de mim. Abria
uma nova loja e passava 15 dias
lá. Já estava fazendo uma espécie
de franquia, sem saber, porque me
associava a outras pessoas e elas é
que cuidavam do negócio. Abri
lojas na Cardoso de Almeida, na
Rodrigues Alves, sempre com al-
guns sócios e eu ficava na parte de
produção. Quando abrimos a 12
a
loja, percebi que estávamos cor-
rendo o risco de perder todo o ne-
gócio porque estávamos perdendo
a padronização, o controle, as
receitasetc.Aindaqueeuensinasse
o cozinheiro, não dava para con-
trolar a qualidade. Decidi, então,
montar aCentral de Produção, que
são as cozinhas industriais do
Habib´s–eapartirdaí todosospro-
dutos eram feitos na Central. Cada
cozinha produz para uma região.
Aqui em São Paulo, por exemplo,
temos uma Central de Produção
queatende110 lojas. Foi assimque
oHabib´s cresceu. Criamos oMas-
ter Franqueado, que é um grupode
pessoas ou uma empresa que nos
representa na região. Esse grupo
tem de montar uma Central de
Produção eoperar nomínimoduas
lojas. O resto cresce através de
franquias, e eles mesmos são os
franqueadores da região. Hoje,
tenho12master franquiasnoBrasil,
de Porto Alegre a Manaus.
“AÚNICACOISAQUETÍNHAMOSERAAPADARIA.”
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