Marco_2008 - page 122

Para Bonadona, como o efeito
demonstração da rede é parte do
sucesso da marca, era preciso
começarcomummínimodehotéis:
Afinal, sete foram financiados pela
própria ACCOR com recursos pró-
prios. “Nós tínhamos de fazer uma
pequena redenossa,para,posterior-
mente, convencer investidores a
construir hotéis e colocar a marca
Ibis. Em 1994, era praticamente
impossívelpensarem tomar recursos
emprestados para financiar a cons-
trução de hotéis no Brasil, pois a
taxade juroserapordemaiselevada
e a rentabilidade da operação não
permitiria pagar os financiamentos
e remunerar o investidor. O inves-
timento em hotéis tem retorno de
longo prazo. E por essa razão, em
algunspaísesdaEuropa, aexpansão
doparquehoteleiro foi financiadaa
jurosnegativos.Masnósacreditáva-
mos que amarca seria um sucesso
noBrasil edecidimos convencer os
acionistasa investirdoprópriobolso
e aceitar retorno no longo prazo”,
conta Bonadona.
Acertezadeumbomnegócioestava
ligada às características do mercado
hoteleirona época.Nãohaviahotéis
econômicosdequalidade,opotencial
deviagenscresciacomaestabilização
daeconomia,resultadodoplanoReal,
e tanto Bonadona, diretor geral do
braço hoteleiro da Accor no Brasil,
quantoFirminAntónio,presidentedo
GruponoBrasil,estavamcertosdeque
apropostaagregavaumvalorrealpara
oclientee,poresta razão,os retornos
viriam. “Depois demuitas reuniões e
commuitadisposiçãonós tivemosau-
torizaçãodosacionistasparaconstruir
osseisprimeiroshotéisnoBrasil.Logo
Os Ibissãohotéisdecidade.Asplacas
de sinalização, terceiro elemento na
comunicação, da marca, apontam a
localização, prestando um serviço
paraos clientes, e, aomesmo tempo,
divulgam amarca.
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MARÇO
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ABRIL
DE
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