Marco_2007 - page 12

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R E V I S T A D A E S P M –
MARÇO
/
ABRIL
DE
2007
Entrevista
abrindo espaçopara ele e os compa-
nheiros. Paramim, foi uma oportuni-
dade fantástica o convite que recebi
daEscola.Assimquemeconvenci de
que poderia cumprir esse papel, foi
fácil desligar-medaADAG.
ARMANDO
–Quais são seus planos
imediatos?
PIRATININGA
– Outro dia, fiz uma
apresentaçãoparadiretoresdecursos
e chefes de departamento. Perguntei-
e sustentabilidade. A Escola tem
duas áreas distintas, e cada uma
muito interessante. A graduação
caminha maravilhosamente bem,
tem contínuas avaliações positivas
por parte do MEC – está sempre
em primeiro lugar – com índice de
empregabilidade bem acima damé-
dia: 94%.Talvez, na graduação, haja
pequenas intervenções – que iremos
discutir comos responsáveis decada
área,paraserem feitasde formaeficaz,
sematrapalharoconjuntodosprogra-
mas. Na pós-graduação, a liberdade
é maior. Recentemente o Gracioso
criou10núcleos de estudo edesem-
penho – que vão desde agronegócio
atéesporteehápropostasnovaspara
cursosdeMBA.AESPMdeve, princi-
palmente, continuar como está. Das
quatro ênfases que levantei, algumas
são difíceis de se conseguir, como a
internacionalização,masoutrasserão
mais fáceisde implementar.
JR
–Duas dessas áreas são bem atu-
ais. Uma é a questão de geração de
conhecimento: subitamente, não só
aEscola,mas todas as instituições de
ensino domundo tornam-se centros
degeraçãodeconhecimento: não só
aulas, livros ou teses, mas podem-se
tornar produtoras e depositárias de
conteúdos importantesparaomundo
digitalqueestamosvivendo.Falemum
pouco sobre isso.
GRACIOSO
–Omarcodivisório foia
criaçãodoCAEPM.A Escola decidiu
investir,sistematicamente,naprodução
de conhecimento. Já começamos
a colher frutos. Mas há outras áreas
que também contribuem, produzem
idéias novas, colocam conceitos e
experiênciasemperspectiva.Achoque
a funçãodaacademia–quandose fala
em conhecimentos novos – consiste
tambémemcolocar emperspectivao
que surge vindodoprópriomercado.
Muitas idéias novas, experiências que
colhemos,classificamoseintroduzimos
nocontextoacabam transformando-se
emregras,normasdecomportamentoe
açãofutura.AEscoladeveriatersempre
emmentequeo grandeproblemada
geraçãoacadêmicadeconhecimento,
no Brasil, é que muitas pesquisas e
conhecimentos novos não são trans-
postosparaomundoreal,nãose trans-
formam em tecnologia, em subsídios
de valor prático para quem está no
mundodosnegócios.Nossa
Revistada
ESPM
éumbomexemplo.Elaprocura
tratar os assuntos, nesse ponto de
transição–muito sutil,masmuito real
– entre o conhecimento acadêmico e
a tecnologiadevalorprático.
“AESPMÉ, HOJE, UMAESCOLADE
COMUNICAÇÃO, DEADMINISTRAÇÃO
EATÉDEOUTRASESPECIALIDADES.”
lhes: quem éomaior concorrenteda
ESPM hoje? E fiz algumas perguntas
retóricas: FGV, IBMEC, FAAP? E aí
revelei qual éonossomaior concor-
rente:nenhumdeles,esimFrancisco
Gracioso. O nosso maior desafio
é tentar fazer mais do que ele, ou,
pelomenos igualar. Quando vejo o
trabalhodoGraciosoao longodesses
anos,achoquenosentregaumaobra
acabada, não há o quemexer. Para
o futuro, nãopensoemgrandesmu-
danças. As idéias serão abordadas,
talvez,de formaumpoucodiversado
quevêm sendo, as ênfases serãoum
pouco diferentes, mas defini quatro
prioridades: inovação, geração de
conhecimento, internacionalização
JR
– O Gracioso, modestamente,
só lembrou a Revista agora; mas,
além do CAEPM, temos o Instituto
Cultural, oMestrado Stricto Sensu,
osNúcleosdaPós-graduação–que
são outras áreas de produção de
conhecimento. Piratininga, como
você vê essemix?
PIRATININGA
– Achomuito bom,
porquecadaumdessesCentros tem
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