sintomático. Assim, funcionar ia
como um indicativo de certo esgo–
tamento de visões de mundo carac–
terísticas do pensamento moderno
e da emergência de uma demanda
por outros modos de análise que fa-
voreçam uma compreensão teórica
da complexidadedos fenômenosdo
mundo atual.
Seguindo as pistas fornecidas por
autores como Kellner, Silverstone
e Bauman, dentre outros, gostaria
de dirigir o foco deste artigo para
a conjunção entre mídia, cultura
e consumo na sociedade contem–
porânea. Designar nossa sociedade
atual como "contemporânea" indica
minha opção estratégica por passar
ao largo da querela que considero
infecunda entre modernos e pós-
modernos. Compartilho com outros
contemporâneos a percepção de
que estamos deixando de ser o
