Janeiro_2008 - page 45

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JANEIRO
/
FEVEREIRO
DE
2008 – R E V I S T A D A E S P M
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CÉLIAMARCONDES FERRAZ
Mestre em Psicologia Social pela PUC SP.
Coordenadora da Àrea de Pessoas do Pós-
Graduação Lato Sensu da ESPM.
do mercado se institucionalizam na
forma como o dinheiro circula entre
os homens numa dada sociedade, e
que essas relações são regidas pelos
princípios do direito privado: con-
trato e propriedade. Deveria ainda
ter espaço para ensinar que o poder
doEstadoque, por suavez, se institu-
cionaliza nas organizações, tem
as suas relações com a sociedade
baseadas nos princípios de justiça,
expressosnaconstituiçãodemocrática
e que, portanto, respeitar e defender a
constituiçãoéumagarantiade justiça
para todos. Deveria enfatizar ainda
que a solidariedade, indispensável
na vida em sociedade, é produto
das normas sociais regidas pela
comunicação entre os indivíduos e
queodesenvolvimentodaspráticas
argumentativaséessencialàvidaem
sociedadeedeve integrarosconteú-
dos curriculares. Educar da forma
conformedescritaacimaépapel de
todas as instituições de ensino.
Existe ummundo independente das
nossasdescrições,vistopor todosnós,
e ao mesmo tempo construído por
nós. O conhecimento deste mundo
comumresultadadisposiçãohumana
para resolver problemasdoambiente
complexo. A comunicação entre
os homens é difícil, mas possível. A
vida nas empresas é hoje cercada de
complexidadeporqueavida social é
complexaeviverem sociedadeexige
um nível especial de consciência. A
educação para a vida representa o
apoioparaqueos indivíduosevoluam
nonível daconsciênciaparaavida.
Desde pequenas as crianças são ca-
pazesde saber oqueécertoeoque
é errado, mas as suas interpretações
estãobaseadasempuniçãoe recom-
pensa. Crescendo um pouco mais,
aprendema satisfazer às expectativas
da família,dogruposocial,danação,
e, de uma forma mais abstrata, elas
sabemoqueé fazeroqueécerto.Pos-
teriormente, naadolescência, sãoca-
pazesde interpretarobomcomporta-
mentocomosendoaquelequeagrada
aosoutros,eque,porestarazão,deve
ser cultivado.Aprendemos nesta fase
queocomportamentoé julgadopelas
intençõesequeasboas intençõessão
valorizadas. Há uma orientação no
sentidodaautoridade,damanutenção
daordem social, ocomportamentoé
justo quando cumpro meu próprio
dever,mostro respeito às autoridades
eàsnormas sociaiseo jovempassaa
agir na direçãoda lei e da ordem. E
finalmente, quando somos capazes
dedefinir valores eprincípiosmorais
quedevem ser seguidos independen-
tementedaautoridade,podemosdizer
que nos tornamos maduros. Num
primeiromomento, são os contratos
discutidoseaprovadospelasociedade
que regema relaçãoentreas pessoas
e,posteriormente,sãoosprincípiosde
justiça, de reciprocidade e igualdade
dos direitos humanos que têm por
objetivogarantiradignidadedosseres
humanos que devem ser adotados.
Ter um alto nível de educação deve
significar não apenas ter maiores
conhecimentos formais sobre uma
determinada área,mas saber agir em
sintonia comos princípios de desen-
volvimentodaconsciênciamoral.
Desta forma, instituições do ensino
formal, universidades corporativas
e departamentos de formação das
empresas,quandopensarememedu-
cação,nãodeveriam jamaisesquecer
osignificadomaisamploemaisnobre
destaatividade, que representaaviga
mestradasociedade,equepode fazer
a diferença na competitividade dos
países. E uma vez entendida toda a
extensãodoatodeeducar,ficaria fácil
definir como cada um dos agentes
pode se inserir nesteprocesso.
BIBLIOGRAFIA
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