Janeiro_2008 - page 43

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JANEIRO
/
FEVEREIRO
DE
2008 – R E V I S T A D A E S P M
Célia
Marcondes Ferraz
noventas,sendoamaiorpreocupação
dasempresas. Eaomesmo tempoem
quenovas teorias sobre redesenhode
processos e reduçãodeníveis hierár-
quicos engrossaram a literatura de
administração de empresas, sempre
com vistas a uma maximização da
produtividade, os investimentos em
formação de profissionais cresceram
em todo omundo. A entrada da in-
formáticanasempresasfoiresponsável
pornovas transformaçõesnomercado
de trabalho. As áreas de marketing,
comercial, logística, gestão do rela-
cionamentocomoscanaiseclientes,
e outras tantas se desenvolveram em
sintoniacomasmudançasnomerca-
doenosprocessosde trabalho. E tais
oportunidadesresultaramnoaumento
do número de vagas nas faculdades,
em especial nas de engenharia e ad-
ministração, mas também fizeram
surgir cursos novos, tais como
comunicação social, publicidade,
propaganda e processamento de
dados, voltados a suprir ademanda
por profissionais qualificados.
No raiar do século XXI, prevalece o
conceito de competência como a
síntesedetodaaqualificaçãodesejada
dosprofissionais.Trata-sedeumcon-
juntode conhecimentos, habilidades
e atitudes que devem ser dominados
e são imperativos para o sucessodas
empresas. Isto porque a organização
detémapropriedadedeumconjunto
de bens de produção, patentes, fór-
mulas emarcas,mas tambémdeum
conhecimento pouco explicitado so-
breosmétodosdegestãodosrecursos
internos, asmelhorespráticaspara se
abordaromercadoede se relacionar
comos clientes eque, emboaparte,
são saberes de domínio dos traba-
lhadores, e passaram a ser conside-
rados como a parcela intelectual do
capital das empresas, daí se justificar,
amplamente,umgrande investimento
na formaçãodaspessoas.
É interessante observar como se
integraram os esforços de educação
das faculdades e das empresas ao
longodo tempoenosdiasatuais.Das
faculdades se espera receber profis-
sionais com conhecimentos técnicos
específicos, uma boa cultura geral,
alémde uma excelente formaçãono
plano dos negócios. Os MBAs e os
Ford recomendava que, para operar de forma eficaz, as funções empresariais deveriam ser executadas separadamente, por traba-
lhadores diferentes, sendo que aquele que produzisse não deveria planejar, registrar, ou controlar e vice-versa.
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