Francisco
Gomes deMatos
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JANEIRO
/
FEVEREIRO
DE
2007 – R E V I S T A D A E S P M
INDICADORESDA
EMPRESA
SEMALMA
CULTURA
FECHADA
v
Oegocentrismoorganizacionaléa
característicabásica– todaaempresa
voltadaaosproblemaseaoganhoime-
diatistas, semvisãoestratégica.
v
Estímulo ao fundamentalismo
corporativista que exclui da mesa
todos os que não se beneficiam
diretamente do poder.
PODER
AUTORITÁRIO
v
Estilo de dominação em que a
característica é submeter e não for-
mar parceiros co-responsáveis.
ARQUIPÉLAGO
ORGANIZACIONAL
v
A fragmentação, pormeiode
ilhas de poder e o estabeleci-
mentode situações de privilégio.
LUCRO
OBSESSIVO
v
Centralizaçãonomercadocomo
bemsupremoemestímuloàconcen-
traçãoda riqueza–ânsiapeloganho
ilimitado, sem sentido social.
DESVALORIZAÇÃO
HUMANA
v
Manipulaçãodasconsciênciasedas
vontadespelaqualoobjetivodaempresa
nãoéoobjetivodapessoahumana.
COMPETIÇÃO
PREDATÓRIA
v
Estímulo ao individualismo em
que todos passam a ser tratados
como concorrentes e inimigos.
BUROCRATIZAÇÃO
v
Rigidez mental e regulamentar,
quando o processo torna-se mais
importante que o objetivo.
FLEXIBILIDADE
CAÓTICA
v
O falso informalismo, como con-
seqüênciadas crisesdecomando, de
comunicaçãoede relacionamento.
IDOLATRIA
DARAZÃO
v
A racionalidade bloqueadora
da inteligência, da emoção e do
sonho.
CRIATIVIDADE
DESESTIMULADA
v
Ênfase a paradigmas de
eficiência e descrédito à
liberdade de criar.
INFELICIDADE
ASSUMIDA
v
Culto
ao trabalho
duro, conflito
não administrado,
perfil de executivo
frio e inflexível.
MIOPIA
ESTRATÉGICA
v
Administração reativa,
focada nos problemas e no
ganho a curto prazo.
ESPIRITUALIDADE
DOENTIA
v
Amanipulaçãodo espírito como
estímulo à produtividade é prática
sutil, camuflada pelo
marketing do
sentimentalismo
, que resulta na es-
piritualidade semDeus.
Esses indicadores da empresa sem
alma povoam o inconsciente das or-
ganizações como condicionamentos
dovelhomodelodeburocracia,quese
traduz, pormeiode
embalagens pro-
mocionais
, em
falsamodernidade.
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