Marco_2008 - page 70

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MARÇO
/
ABRIL
DE
2008 – R E V I S T A D A E S P M
Fernanda
Portugal Gouvêa
, Ismael
Rocha
e Stephan
Duailibi Younes
sileiro, onde vários dos aspectos
conceituais descritos nos pará-
grafos iniciais deste estudo são
contemplados.Turismo, gastrono-
mia e lazer convergem para uma
experiência singular, oferecida
a um seleto grupo de abastados
consumidores brasileiros.
partedoVirtuoso–Specialist in theArt
of Travel, uma seleta rede reunindo
o melhor do turismo internacional,
atualizada com o que existe demais
sedutoremviagensde luxo.
Aagênciade turismo temumproduto
considerado único no mercado bra-
Com o exemplo da PrimeTour
é possível verificar a força
do mercado de luxo e o quão
rentável ele pode ser. De igual
forma, é transparente o que
muda no consumo de produtos
e serviços de luxo, em pleno
século XXI.
OS PILARESDO LUXO
Jean Castarède, autor de uma das
mais significativas publicações sobre
omercado de produtos e serviços de
luxo, em visita ao Brasil emmaio de
2006, proferiuuma palestra na ESPM
ondedestaca trêsaspectosqueservem
dealicerceparasuamaneiradepensar.
Segundo Castarède, o luxo deve ser
assimcaracterizado:
A)
comoalgoque seapóiaemuma
inovação, sejaela relativaàestéticaou
aobem-estar.Um artesãode luxo, na
concepçãodeumajóia,naelaboração
deumpratoouna construçãodeum
programade lazer, deve ser umartista
criativo;
B)
comoummistério, uma formade
sonhoonde o consumidor se projeta.
O luxo responde a umdesejo, nunca
aumanecessidade.Aaquisiçãodeum
produto ou serviço de luxo remete o
adquirenteaumestado social queele
deseja,busca, idealiza;
C)
comoalgoquesecoloca, seposi-
ciona, sempre à frente de paladares e
sabores, de gostos e expectativas, de
necessidades aparentes e carências
latentes.O luxoéresultadodepessoas
quetêmacapacidadedeinovar,ofertar
não o que se procura, mas o que se
deseja.Omarketingdo luxonãopode
sercaracterizadocomoomarketingda
procura,masomarketingdaoferta.
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