Julho_2008 - page 94

Mesa-
Redonda
94
R E V I S T A D A E S P M –
JULHO
/
AGOSTO
DE
2008
dosdepartamentos.Amissão funda-
mentaldofinanceiroéasalvaguarda
dopatrimônio.Nós,principalmente
no Brasil, enfrentávamos uma di-
ficuldade que era a formação do
profissionalfinanceiro.Estepensava:
“eumexo com finanças, então não
interessa se é varejo ou serviços”;
“APROFISSÃODEEXECUTIVOÉAMAISCOBRADA.”
ele não entendia do negócio em
queestavaepioravaoconflito. Essa
aprendizagemoprofissional temde
ter: “aqui, o meu cliente é assim,
paga desse jeito, então vou cobrar
desse jeito; temessascaracterísticas,
logo émais vantajosopara aminha
empresa ter7%de inadimplênciado
que todos os clientes irem embora
porque minha forma de cobrança
lhe desagrada”. Enquanto o finan-
ceirodeve serconservador,oprofis-
sional de marketing é incentivado
de outra forma. Modernamente, o
profissional de finanças está enten-
dendomais emais do negócio-fim
da empresa e adaptando-se a essas
atividades − mas não deve perder
todo o conservadorismo.
JRWP
−Luiz,algumaobservaçãofinal?
LUIZ
− Continuo perguntando:
“ondevamosparar?”Sevocêsouber,
me diga.
GRACIOSO
−Silvia, você sabequal
é a diferença entre um homem de
marketingeumhomemdefinanças?
Vocêdáuma réguadecálculospara
um homem de finanças e ele, em
quinze minutos, aprende a mexer;
no curso que fiz no IMD, na Suíça,
a primeira coisa que me deram foi
uma régua de cálculos. Fiquei dois
anos láeaúnicacoisaqueaprendia
fazer com ela foi um traço reto...
LUIZ
− Pior do que régua de cál-
culos émanual doproprietáriode
máquina de calcular, de qualquer
produto... nunca consigo en-
tender.
JONI
−Eu façoquestãodecontinuar
sendoo loucodahistória;dentrodas
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