Kátia
Martins Valente
87
M A R Ç O
/
A B R I L
D E
2 0 0 6 – R E V I S T A D A E S PM
procura ter o seu envolvimento com
acomunidadeondeatua, adaptando
suasmensagens únicas para os dife-
rentes públicos existentes.
Cito o exemplo de uma degus-
tação realizada para um adoçante.
O suco utilizado para realizar a
degustação não era o suco dese-
jado e consumido naquela região,
como, por exemplo, o caju no
Nordeste e a uva no Sul. Essa falha
de comunicação e a escolha ina-
dequadado sabor do suco levaram
à queda nas vendas. Foi, sem
dúvida, uma falha de comunica-
ção e falta de informações ade-
quadas para auferir as diferenças
culturais existentes em cada
região do país.
Nesta hora, podemos concluir que
a comunicação acaba sendo a
faltadeprodutonagôndola, a falta
de um bom serviço prestado, a
falta de preço competitivo, a falta
de informação do local a ser
trabalhado, entre tantas outras
necessidades.
“Em março de 2005 – Oito em
cada cem produtos procurados no
momento da compra não estão
disponíveis parao consumidor nos
supermercados brasileiros”, reve-
lou o 1
o
Índice Nacional de Rup-
turas, estudo realizado no ano
passado pela Associação ECR
Brasil, em parceria com aAssocia-
ção Brasileira de Supermercados
(Abras) e ACNielsen. “Com a
ruptura, ou falta de produto no
varejo, seja qual for a dimensão
do problema, todos perdem.
Indústria e comércio não vendem,
e o consumidor fica sem a mer-
O sucoutilizadopara realizar adegustaçãonão era o sucodesejado
econsumidonaquela região, como, por exemplo, auvanoSul.
✲