Marco_2006 - page 104

Onovomarketingno varejo:
lojasque reagemcomos clientes!
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R E V I S T A D A E S PM –
M A R Ç O
/
A B R I L
D E
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pela etiqueta inteligente (tecnolo-
gia de radiofreqüência).
Junteosdoismovimentos: deum lado
osnovosperfisdeconsumoedeoutro
asnovidades tecnológicas. Pareceum
impacto duplamente qualificado nas
redes varejistas.
Muitos supermercadistas já sentemno
resultado a ineficiência do que já
podemoschamardemodelodovelho
marketing. É ummodelo de comu-
nicação de varejo que vem sendo
praticado há decadas.
Algumas das práticas típicas desse
modelo são:
o apelo único e exclusivo a
preçobaixo, deixandode la-
do as outras variáveis e le-
vando empresas a resultados ruins
por anos e anos. Muitas pesquisas
já demonstraram que a influência
do preço vem perdendo sua força;
o tablóide de ofertas distri-
buído de forma maciça na
área de influência da loja.
Isso é cada vez menos eficiente!
Os clientes querem um relacio-
namentopersonalizadocomofertas
coerentes com seu comportamento
ou perfil;
produtosdispersosnopdvque
não estejam acompanhados
de seus complementares ou
substitutos. Os clientes querem
sempre novas experiências de
compra. O apelo deve ser por uma
oferta de categorias que possibili-
tem aos clientes uma solução com-
pleta à sua necessidadedecomprae
não uma reposição para um produto
que acabou em sua casa.Temos visto
cadavezmaisas lojas fazendoo
cross-
mechandising
como forma de
amenizar ummétodo superado de
expor produtos. Já é um sinal demu-
dançamas ainda é pouco.
Sabemos que, apesar de muitas
pessoas morarem num mesmo
condomínio, cada indivíduo tem
hábitos diferentes. As famílias
estão menos estruturadas financei-
ra, cultural e emocionalmente; o
número de
singles
cresce mês a
mês; as uniões
gays
estão se tor-
nando uma realidade.
Portanto para que continuar a
distribuir tablóides de 8, 12, 16pá-
ginas coloridas com exatamente os
1.
2.
3.
As famíliasestãomenosestruturadas financeira, cultural e
emocionalmente;onúmerode
singles
crescemêsamês;asuniões
gays
estãose tornandouma realidade.
mesmos produtos, os mesmos pre-
ços, as mesmas embalagens, as
mesmas condições de pagamento
para as pessoas se elas são tão di-
ferentes (apesardemorarememum
mesmo condomínio!)? E também
para que os fornecedores ainda fi-
nanciam esses tablóides para os
supermercadistas seestes serãodis-
tribuidos para clientes que não têm
sua cesta de compras conhecida?
As respostas para as perguntas acima
podemserdadasassimqueosclientes
deuma redede supermercadosoude
outros formatosvarejistaspassarem
a receber tablóides
taylor made
,
feitos sobmedida, porém sabemos
que ainda não é fácil a realização
de tal inovação.
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