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JANEIRO
/
FEVEREIRO
DE
2008 – R E V I S T A D A E S P M
17 anos, e o marido, Gilberto,
decidiu interromper a carreira de
engenheiro de telecomunicações
para acompanhá-la ao exterior
– e cuida de todos os interesses
particulares do casal, além de
acompanhar de perto a educação
do filho adolescente.
MILTON BRANDT
42, é o diretor financeiro da
Unilever CentroAmérica, cuja
séde fica em San Salvador,
capital de El Salvador. Formou-
se em economia pela PUC/SP e
fez mestrado em economia na
USP. Com 10 anos de experiên-
cia no mercado, foi contratado
por um
head-hunter
para ser
o
controller
da maior fábrica
de detergentes da Unilever no
mundo, em Indaiatuba, SP. Pas-
sou por 4 postos diferentes, em
7 anos, e teve sua oportunidade
internacional quando a empresa
transferiu uma área financeira de
Londres para Santiago. Acha que
o relativo isolamento do Brasil,
em face da língua, faz com
que os executivos brasileiros te-
nham uma atitude receptiva em
relação às outras culturas. Du-
rante a estadia no Chile, passou
pela experiência única de viver
profissionalmente em função de
um quadro – instalado no seu
micro – com os fusos horários
dos 25 países com quem estava
em contato permanente. “Às
vezes, participava de conference
calls às 5 damanhã”, conta. Pro-
jeto atual: transformar a equipe
financeira da companhia, na
América Central, na melhor da
América Latina.
PAULA LEAL
DA COSTA
34, estudou na EAESP, da FGV, e
obteve o seu MBA na Fundação
Dom Cabral. Antes de ingres-
sar na Unilever, foi
trainee
da
Kraft/Philip Morris. Iniciou na
área de limpeza e chegou a ser
gerente deOmo – considerado o
carro-chefe da linha de produtos,
no Brasil. O sucesso estimulou-
a a buscar uma oportunidade
na operação da Inglaterra, que
resolveu apostar na jovem bra-
sileira numa função operacional,
para a qual é dada preferência
aos locais. No processo, liderou
três timesdiferentes (oúltimocom17
pessoas), quase totalmente compos-
tos por ingleses.Acha que venceu as
barreiras culturais e se tornou
expert
nas nuances interativas de pessoas
de diferentes culturas. “Brasileiros
são adaptáveis e flexíveis, até pelas
constantes crises que enfrenta-
mos”. Aprecia, contudo, a forma
como os europeus estabelecem
fronteiras entre o trabalho e a
vida pessoal. Acaba de assumir
um novo e importante cargo,
de diretora global do programa
de sustentabilidade na divisão
de produtos de limpeza e cui-
dado pessoal – um cargo mais
ligado à estratégia corporativa,
“principalmente em relação a
administração de mudança, que
sempre foi um assunto do meu
particular interesse”.
MILTONBRANDT
PAULA LEALDACOSTA
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