138
R E V I S T A D A E S PM –
M A R Ç O
/
A B R I L
D E
2 0 0 6
Sum
ário
EXECUTIVO
Existiriaumcompor-
tamentoespecíficodo
consumidorpobreou
umapobrezadeestudos
nestaárea?
CECÍLIAMATTOSO
pág. 22
O artigo chama a atenção para a
carência de estudos sobre o
consumidor de baixa renda e
mostra o potencial de lucro desse
mercado, percorrendo também os
estudos levantados na literatura
sobre esses consumidores e suas
características e os confronta com
a pesquisa de campo realizada
pela autora na favela da Rocinha
no Rio de Janeiro. Dentre as
constatações surgem a existência
de uma busca imediata por
gratificação e a crença de que não
era possível pensar no futuro.
Serviços como conta bancária
assumem significados diferentes e
se tornam símbolo de
status
, e a
solidariedade aparece como um
traço forte na comunidade. Outro
fato curioso levantado na pesquisa
da autora foi que omito do “pobre
bom pagador” não semostrou real.
A autora percebeu diferenças no
modo de pensar dessa classe e
afirmou ser preciso ouvir e pes-
quisar estes consumidores paraque
possam sair do papel do “bom
selvagem” e mostrarem-se como
consumidores exigentes que são.
Umaanálisesobreas
vendasdevarejopela
internet
JORGEALBERTOREIS
pág. 30
As vendas de varejo pela internet no
Brasil totalizaram R$ 2,5 Bilhões em
2005, 1,5% do total das vendas de
varejo tradicional. Nos EUA, esse
percentual já é demais de 7%.
As estimativas apontam para um forte
crescimento nos próximos anos. CDs
eDVDs lideramo
ranking
deprodutos
maisvendidosnoBrasil,nummercado
que já possui mais 4,7 milhões de
compradores com excelente poder
aquisitivo. As empresas começam a
trocar o vermelho pelo azul nos seus
balanços,contrariandoosmaiscéticos
que, há poucos anos atrás, não
acreditavamna forçadovarejoon-line.
Alguns setores específicos como o de
venda de ingressos pela internet,
representado no Brasil pela Ingres-
so.com, criam oportunidades para
pequenos empreendedores.
Oduploobjetivodonú-
cleodevarejodaESPM
FRANCISCOGRACIOSO
pág. 50
O autor fala do “admirável mundo
novo” que é o varejo brasileiro de
hoje, traçando a sua evolução ao
longodemeioséculo.No início,eram
as indústrias que davam as cartas.
Hoje, moderno e sofisticado, é o
varejo que impõe aos fornecedores a
sua própria política de comercializa-
ção. Refletindo essas mudanças, a
ESPM acaba de criar um núcleo de
varejocomprofessores especializados
quedesenvolverampesquisas edarão
cursossobreamatéria.Estenúcleoserá
apoiado, como ressalta o autor, com
ummoderno Retail Lab que será o
primeirodo gênero em todoopaís.
Ospequenosemédios
supermercados
JOÃOMARIADUBUS
pág. 54
O artigo aborda a situação de
mercado dos pequenos e médios
supermercados, nocenáriobrasileiro,
apresentando três alternativas pos-
síveis para atuação frente à concor-
rência: valorização da localização
(seguindo a tendência de preferência
por partedo consumidor por lojas de
vizinhança – próximas às suas
residências), melhor prestação de
serviços (agregar valor ao ponto-de-
venda através de mais investimentos
em prestação de serviços) e
associação através de Centrais de
Negócios (redes e associações de
compras e de marketing conjunto),
como possibilidades concretas de
enfrentar a concorrência direta das
grandes redes de lojas e da con-
corrência indireta de outros tipos de
estabelecimentos.
