Julho_2008 - page 71

Júlio
Marques
71
JULHO
/
AGOSTO
DE
2008 – R E V I S T A D A E S P M
suporte aos nossos clientes daqui ou
àsmultinacionais, temos tambémem
Nova Iorque,GrandCayman,Buenos
Aires, Luxemburgo... – agências e
também subsidiárias nesses lugares,
tanto que agora estamos mandando
três estagiários ao exterior, a fim de
prepará-losparaassumir ospostos.
JRWP
–Qual a idademédiados seus
funcionários?
JÚLIO
–Não tenhoodadoexato,mas
– comparativamente a outros bancos
–émais alta.
GRACIOSO
– Meu irmão ouviu,
uma vez, no Conselho da Antarc-
tica, oAmador Aguiar dizer que, no
Bradesco, as pessoas só tinham uma
chance, porque ele não admitia dois
erros. E explicouquenão se referia a
erros de rotina,mas exigia aderência
aos princípios do Bradesco, à sua
cultura. Sealguémdemonstrasseque
não se integravanestesprincípios, ele
realmente não deixava ficar muito
tempoe issomostracomo jáera forte,
naquele tempo,aculturadoBradesco.
Pensoqueaculturadeumaempresa
é como as raízes: quantomais forte,
mais resistente, ao vendaval, a em-
presa será.Vocêquer falar umpouco
dessacultura?
JÚLIO
– Completo, em outubro,
35 anos de Bradesco; foi meu
primeiro emprego, e lembro que
– quando entrei – tive de assinar
uma Carta de Princípios e, entre
eles, havia “ser honesto”, “atender
aocliente”, “nãousar obancopara
questões pessoais”, “não misturar
questões políticas, religiosas, com
a atividade bancária”; coisas que,
com o tempo, foram buriladas e
tornaram-se um Código de Ética.
Hámuito tempo, temosum sistema
que inclui asouvidorias, que–hoje
– é obrigatório. Há décadas o Bra-
desco instalou o “Alô Bradesco”:
telefonesnasagênciasqueocliente
pode usar para reclamar se não for
“OPRIMEIROCOMPUTA-
DORDOBRASIL FOI ODO
BRADESCO.”
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