Mesa-
redonda
R e v i s t a d a E S P M –
setembro
/
outubro
de
2009
86
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}
Elavemcomouma
ondaevai engolir omercado
~
}
Hojeapublicidadenãopodemais
ser separadada internet.
~
cidade na Editora Abril. Entrei no
Ibope para estruturar a parte de
pesquisa de internet do Ibope.
JRWP
–Você se considera hojemais
especificamentenaáreadepesquisa?
Fábia
– O nosso produto final é
pesquisae consultoria,mas consi-
deroqueaminhaparteédegestão
dos negócios demídia.
JRWP
– E você, Marcelo?
Tripoli
–Desdegarotoeugostava
muito de computador e meu pai
achou que eu seria engenheiro.
Mas eu não gostava de mate-
mática, nem de física. Quando
terminei a escola, trabalhei numa
produtorademultimídia-naquela
época, em 1994, não tinha inter-
net e eu fazia CD Roms demulti-
mídia. Eume encontrei, achei que
eraum jeitodeunir comunicação,
que erauma coisaque eu gostava,
com tecnologia, queeraumacoisa
que também gostava. Aí resolvi
fazer publicidade.
Gracioso
– É curioso, todos têm
umaexperiêncianaáreadacomuni-
cação.Emvarejo,propriamentedito,
nenhumde vocês trabalhou antes.
JRWP
– Parece que o know-how do
e-commerce não estava no varejo,
como ainda não está. Mas eu vejo
três organizações exemplares, no e-
commerce:MagazineLuiza,Walmart
e Lojas Americanas que são grandes
organizaçõesdevarejo...
Lobianco
– Todas criaram uma
estrutura à parte com ummix de
produtos diferente – até porque
na loja cabem 300 produtos e na
internet se você não tiver 10 mil
eletrônicos e informática está fora
do jogo.
Fábia
– Acho que a experiência
mais importante foi o Submarino,
que não tinha nada, e criar a
marca custoumilhões. Foi como a
Amazon, não existia uma referên-
ciadoconsumidor,mas conseguiu
construir oferta de produto, infra-
estrutura de entrega e confiança,
a pontode trazer para dentrodele
lojas tradicionais como a Toys R
Us.
Gracioso
– Gostaria de fazer
uma pergunta mais oumenos ge-
nérica: colocando tudo na mesa,
o que impressiona mais a vocês,
sob o ponto de vista econômico-
social, para onde vai a internet?
Fábia
– Para mim, a questão da
internet passa pelas questões da
transparência,dadisponibilidadeda
informaçãoedaportabilidade. Esse
grande futuronãoé sóda internet; é
o futurodaportabilidadeno sentido
