Mesa-
redonda
R e v i s t a d a E S P M –
setembro
/
outubro
de
2009
80
¸
}
Umamédiade300mil
novos consumidorespormês.
~
para valorizar o papel da marca;
quem compra pelo e-commerce
tem de confiar naquilo que vai
comprar, enadamelhor queamar-
ca para dar essa confiabilidade.
Fábia
–Oconsumidor estáviven-
do ummomento de agonia, pela
explosão da informação. É muito
difícil, num ambiente interativo,
cheio de buscadores, separar o
bom do ruim. Nessa explosão, há
muito demá informação e desco-
nhecimento – daí a importância
da evolução dessa consciência
do hábito do uso online – mas
um desconhecimento dos novos
entrantes sobre aonde recorrer – e
as marcas têm um papel funda-
mental. Numa outra dimensão,
o site é, sim, um grande reforço
à estratégia geral do negócio; o
consumidor percebe que se essa
empresa, se essa marca não tem
uma presença online, irá para
aquele que tem, porque, antes de
ir até a esquina e gastar os meus
trintaminutos, talvezeuprecisede
uma informação relevante, comoa
diferença de preço, diferença das
características básicas.Quemnão
tem hoje um site está numa posi-
ção difícil, quem tem uma marca
forte e um site tem a vantagem
competitiva.
Tripoli
– Uma coisa recente,
além da questão da marca forte,
é o componente social; as pes-
soas usam muito as referências
de outras pessoas no processo de
decisão. Por exemplo, umproduto
novo, umanovacategoriaquenão
temgrandesmarcas estabelecidas,
você usa muito a informação da
Amazon; mas hoje é considerado
um site destino, não é mais uma
loja só. Em termos de tráfego, de
volume de acesso de pessoas ela
émuito grande, as pessoas vão às
vezes à Amazon para consultar a
opinião de outros consultores e
compram em outra loja. Ela é um
site de destino porque se você
vai comprar um produto que não
conhece, de uma marca que não
conhece, entra na Amazon e lá
estão 100, 200 pessoas que já
avaliaram aquele produto... É a
velha história: “pessoas confiam
em pessoas”. Por isso falamos do
“e-commerce social” ou “social
Shopping” que é amistura do co-
mércio eletrônico e da transação
pura que já virou commodity – o
modelo de carrinho de compras,
de catálogo e de vitrine é uma
commodity – um copia o outro, a
cópia émuito rápida, a tecnologia
é uma commodity, e os varejistas
estão buscando diferenciais. Um
deles, muito forte, é tornar uma
experiênciamais social.Você tem
hoje algumas Lojas Americanas
em que se podem classificar as
opiniões de consumidores dos
produtos pelo grau de relaciona-
mento, de separação: é um amigo
seu, éo amigodo amigoou éuma
pessoaquevocênãoconhece, um
desconhecido.Vocêusa issocomo
critério.
JRWP
– Estamos sempre falando
de sites de grandes empresas
– Walmart, Lojas Americanas,
Shop Fácil, Amazon que é para-