Janeiro_2007 - page 20

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JANEIRO
/
FEVEREIRO
DE
2007 – R E V I S T A D A E S P M
Celso
Nucci
dentrodeuma instituiçãodenegóci-
os.Asmodas de gestão empresarial
se sucederam ao longo do tempo e
uma substitui a outra; a mais nova
sempre faz a felicidade financeira
das consultorias que as vendem
aos empresários como se fossem
soluçõesmágicas
Hoje jáexistemempresáriosconsci-
entes de que uma empresa de
sucesso precisa, necessariamente,
ser feitaporpessoas felizes,por fun-
cionáriosquepassem seu tempono
trabalho, sentindo omesmo prazer
que sentiriam emhoras de lazer ou
em seus lares. Empresas têmdesbra-
vadocaminhosparacriarambientes
bons para os seres humanos que
ali se reúnem, diariamente. Frutos
dessabuscaexistemhojedisputados
concursos que indicam quais são
as melhores companhias para se
trabalhar, segundo a opinião dos
funcionários. Ou seja, quais
são as companhias em que os fun-
cionários se sentemmais felizesno
trabalho.
Umdiaopresidentedeumagrande
companhia brasileira comentava
comigo, com muito desagrado,
A idéia básica do mundo empre-
sarial ocidental é atingir eficiência,
desempenho e eficácia. Esses obje-
tivos têm sidobuscadospormeiode
práticas gerenciais, na suamaioria,
duras e materialistas. Práticas que
consagram a separatividade filosó-
fica entre matéria e espírito. Os
resultadossãomuitoduvidosos,haja
vista as empresas precisarem cada
vez mais de auxílios externos para
melhorar suas condições internas.
Do ponto de vista das pessoas que
fazemessas companhias, as empre-
sas se dividem emdois tipos: aque-
las em que as pessoas são felizes e
outrasondeaspessoas são infelizes.
É nesses ambientes em quemora a
infelicidadeque surgemosmaiores
obstáculos ao desenvolvimento
empresarial.
Os profissionais que se dedicam
a pensar a gestão das empresas
tentaram e continuam tentando, ao
longo das últimas quatro décadas,
buscar soluções para uma gestão
empresarial ideal, a que construiria
o sonhado mundo feliz e lucrativo
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