Maio_2002 - page 48

Revista daESPM –Maio/Junho de 2002
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PauloSergioMedeirosCarneiro
–professor doMBAdaESPM.
Acrescenta-se aí a necessidade de sis-
temasde segurançaedecontrole. Esse
tipo de produto é bastante visado no
mercado negro e está sujeito a roubos
e desvios.
6.Conclusão
Este artigo, ao abordar a questãoda
logística reversa, procura introduzir o
temanadiscussãodeste aspectodo flu-
xo logístico, ainda pouco abordado pe-
los autores consagrados em seus traba-
lhos.
Em um ambiente empresarial cada
vez mais competitivo, a satisfação do
cliente não se limita apenas ao forneci-
mentodeprodutos e serviços inovado-
res e adequados às necessidades do
mercado. Os clientes desejam que os
produtos sejam confiáveis e duráveis.
Desejam que o investimento feito nos
produtos nomomento da compra pos-
sa ser recuperado em casos de avaria
ou defeitos no produto. Desejam estar
protegidospelasautoridadesatravésda
criaçãode legislaçãoespecíficadepro-
teção ao consumidor. Esperam dos fa-
bricantesaçõesefetivasqueassegurem
o seu direito ao acesso aos benefícios
prometidos pelos produtos e ações re-
paradorascasoosbenefíciosnãosejam
alcançados e alguma disfunção esteja
presente.
Questões ambientais e sua respec-
tiva legislação têm contribuído indire-
tamente para o aperfeiçoamento das
técnicasde logística reversa, permitin-
do a eliminação inteligente de resídu-
os nocivos à natureza e a busca da sa-
tisfação plena do consumidor.
A logística reversa pode ocorrer
tanto na cadeia de fornecimento como
na cadeia de valor. Por isso, é impor-
tante que as empresas desenvolvam
processos de logística reversa com os
mesmos níveis de inteligência
organizacional encontrados nos pro-
cessosde logísticadireta. Emboraain-
danão tenhaalcançadoumníveldepri-
oridade alto, a logística reversa será o
futuro diferencial competitivo quando
os limites da logística direta tenham
sido atingidos.
Notas
1N. doA:Não se computamaqui os custos dos funcionários, dosmateriais, doaluguel daáreade estocagemdas embalagens vazias depapelão eo estoquede
girodas caixas demadeiranas duas empresas.
2Lacerda, Leonardo, em“LogísticaReversa–Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais”, Coppead-UFRJ, 2001.
3Esse processo ficou conhecido como
recall
.
4Returnable ShippingContainers.
5S.K.U. (StrorageKeptUnity) éopadrãodomódulomanuseadopelas operações industriais ou logísticas. Por exemplo, garrafas de cervejaacondicionadas
em caixas com duas dúzias de cerveja têm a caixa ou engradado como padrão de SKU, para fins de transporte. Para fins industriais, a referência passa a ser
litros processados.
Referências Bibliográficas
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Sites Relacionados
( associação brasileira de logística )
(centrode estudos em logística – cel – da ufrj)
( council of logisticsmanagement )
( canal de informações de logística )
(site de crm)
( logistica internacional )
(revista técnicadaáreade logística)
( canal de informações logísticas )
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