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REV I STA DA ESPM–
J A N E I RO
/
F E V E R E I RO
D E
2005
Marketingde
Luxo
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AUTOR
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, Thorstein. A teoria da classe ociosa.
MÁRIORENÉSCHWERINER
Doutorando em Ciências da Religião
pela Universidade Metodista, Mestre
em Psicologia pela USP. Professor de
Psicologia Aplicada e Chefe do
Departamento de Humanas da ESPM.
Trabalhou como executivo em empresas
do porte da Singer,Walita,
Johnson&Johnson, Young&Rubicam
e Grupo Accor.
Especialista em Comportamento do
Consumidor, e autor de vídeos e artigos
sobre o tema.
E-mail:
prometem acabar com!) as rugas?
Que acenam à pele do rosto uma
viagem no tempo, para “algum lu-
gar do passado”, de volta à sua...
adolescência?
Quem não prefere viajar na pri-
meira classe, em vez de se empo-
leirar na econômica? (Fidel Castro
viaja na primeira classe.)
Lembremos que a elite soviética,
no auge do regime comunista que
abominava o “luxo da burguesia
decadente”, vivia no esplendor,
comiaebebiadobomedomelhor,
e se esbaldava em suas
dachas
nos
finais de semana e nas férias (isso
quando não viajavam a Paris, Lon-
dres, Nova Iorque – está claro, na
primeira classe.)
Não é exatamente em choupanas
que vivem os cardeais da Igreja
Católica, que prega a pobreza co-
mo via para o paraíso: “É mais
fácil um camelo atravessar o bura-
co de uma agulha do que o rico
ingressar no reino dos céus”. A
pompa e o fausto que acompa-
nham as cerimônias sem dúvida é
um dos cenários mais impressio-
nantes do luxo.
A busca pelo raro, pela diferen-
ciação, pela exclusividade, por
ser único, parece estar enraizada
no DNA da espécie humana. Mas
não deixemos que esta meta seja
ofuscada pela perseguição pura e
simples da exibição e da ostenta-
ção aqualquer preço, oque tornará
a vida de tais pessoas mais vazias,
e sóprovocará a inveja e o ressenti-
mento da multidão que jamais terá
acesso a esses símbolos.
ES
PM
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