Janeiro_2007 - page 117

R E V I S T A D A E S P M –
MAIO
/
JUNHO
DE
2006
Sum
ário
EXECUTIVO
Oespíritodas (nas)
empresas
CELSONUCCI
pág. 28
Falar de espiritualidade nas empresas
nadatemavercomreligiãooucompráti-
casreligiosas,mascomaconsciênciaque
pode sedesenvolverdentrodascompa-
nhiascomrelaçãoao lugarqueocupam
nomundo e àmaneira como se rela-
cionamcomele.Empresasqueprocuram
o sucesso terão que se preocupar cada
vez mais com os seres humanos que
nela trabalhamecomquestões comoa
saúde do planeta e o desenvolvimento
social dascomunidadesemqueatuam.
Deverãoacolherseusfuncionárioscomo
pessoas integrais, que não deixam suas
emoções e seuespírito forado trabalho
e assim introduzir a espiritualidade nos
negócios. Uma espiritualidade simples
e fundamental que reúne a vidamate-
rial comaemocional, amatériacomo
espírito e estimula a solidariedade e o
sentimentode justiça.
A influênciada
religiãosobreas
empresas
FRANÇOISSOULAGES
pág. 36
Oartigodiscuteasrelaçõesentreéticare-
ligiosadotrabalhoeprocessosgerenciais
na grande empresa capitalista. Partindo
dospressupostosdesenvolvidosporMax
Weber, oautor lembracomoa raciona-
lidade da empresa capitalista depende
deumacertapredisposiçãodeconduta
que tem sua raiz na internalização de
pressupostos ético-religiosos vinculados
ao trabalho.
Pressupostosquedevemserencontrados
noascetismoprotestante,principalmente
no calvinismo. A partir deste quadro
referencial,oautorprocuraanalisardois
casos contemporâneos distintos: grupo
francês PSA (Peugeot e Citroën), cuja
famíliadirigente temsólidos laçoscoma
culturaprotestante,eoparque industrial
deKayseri (naTurquia),ondealgocomo
umcerto“calvinismo islâmico”ganhou
formaimpulsionandoodesenvolvimento
dasúltimasdécadas.
Notassobre religião
eempresanocaso
Odebrecht
VLADIMIRSAFATLE
pág. 46
O artigo analisa amaneira com que o
GrupoOdebrecht foimarcadoporuma
articulaçãocerradaentreéticadotrabalho
decunho religiosoepráticasgerenciais.
Alimentando-se da ascendência protes-
tantede seunúcleogerencial familiar, o
grupoOdebrechtutilizou-seda imagem
vinculada à ética ascética do trabalho
comoelementonorteadordesuacultura
organizacional.Situaçõescomoestanos
lembram que o reavivamento de tal
articulação entre ética do trabalho e
práticasgerenciaispodeaparecer como
recursocadavezmaisutilizadoemuma
realidade de precarização do trabalho
e dos vínculos empregatícios, como a
nossa. Realidade quemuitos caracteri-
zamcomooadventodeumasociedade
dofimdoemprego.
Avirtude (quem
diria...)paga
dividendos
FRANCISCOGRACIOSO
pág. 52
A primeira preocupação do autor foi a
conceituaçãodoquevemaseraespiritua-
lidadenosnegócios.Elepróprioconclui
que a espiritualidade, em sua essência,
é a aplicação de valores humanos nas
relações com terceiros, na integração
com a comunidade e na definição do
que deve ser o objetivomaior da em-
presa.Paraasempresasorientadasparao
social,esteobjetivo transcendeo lucroe
consisteemtornarestemundoumpouco
melhor.Masoautoracrescentaumdado
novo: avirtude, como tal consideradaa
preocupaçãohumanísticaesocial,acaba
resultandoemempresasmaisprodutivas,
inovadorase lucrativas.
Indicadoresda
empresacom
esemalma
FRANCISCOGOMES
DEMATOS
pág. 70
São comuns as distorções conceituais
sobreavisãoespiritualesuasaberrações
napráticadas organizações. Exercita-se
freqüentementeumaespiritualidadesem
Deus – um sentimentalismo sem alma.
Pratica-se o ritualismo – a dramaturgia
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A D A E S P M –
JANEIR
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F VEREIRO
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