Setembro_2009 - page 100

R e v i s t a d a E S P M –
setembro
/
outubro
de
2009
100
Escolhas no
comércio online
¸
De maneira geral, este mercado trabalha com a conversão de visitantes únicos em compradores únicos
e
ticket
médio. Entender como os compradores online comparam preços e realizam as compras é vital
para que os
players
de e-commerce trabalhem na fidelização de seus clientes e educação de potenciais
compradores online, para que estes tambémmigrem dos
bricks andmortar
. Abaixo algumas dasmétricas
importantes para análise.
PageView
UniquePageView
ProductView
UniqueProductView
ProductBuy
TimeSpent
Referral
Outros
Quantas vezes uma determinada página foi visitada.
Quantos usuários únicos acessaram uma determinada página.
Quantasvezesumdeterminadoproduto foivisto.Podesercapturadodediversas
formas: numavitrine, nodetalhe, numa recomendaçãooumesmonocarrinho
de compras. Permite entender se um produto está tendo destaque na página.
Quantos usuários únicos viram um determinado produto.
Quantos usuários compraramum determinado produto.
Quanto tempo um usuário levou dentro da loja pesquisando ou comprando.
Permite entender a usabilidade, a atratividade, analisar a taxa de conversão
por tempo na loja.
De onde um determinado usuário veio, ou seja, qual a campanha demídia que
converteuesseusuário, quantoscompraram, quaisaspalavrasmaispesquisadas...
Combinação dos indicadores acima como: ticket médio, tempomédio,% de
desistência, share por categoria, marca, loja, anunciante, região, faixa etária,
nível socioeconômico, entre outras dezenas de possibilidades.
MÉTRICAS
compradores offline em relação ao
modeloonline.
Uma tendência que já foi notada
por muitos autores é o surgimento
das redes sociais comoplataformas
dee-commerce.Avisão tradicional
dee-commerceenvolveummodelo
de loja com vendas online. Mas as
redes sociais (comoFacebook,MyS-
pace, Orkut, YouTube, SecondLife
etc.) dão formaaumnovoconceito
de comércio eletrônico: um mo-
delo de serviço. O Facebook, por
exemplo, permite que os usuários
postem propagandas – e tenham
renda com isso –, e que as empre-
sas criem aplicações que rodem
em determinadas redes sociais – e
tenham, também, mais uma fonte
de renda [3]. Redes
peer-to-peer
também podem ser consideradas
formasdecomércioeletrônicoC2C
ondeusuários/consumidores trocam
músicas, vídeos, softwares e outras
informações digitais [3].
O benefício do uso destas redes é
claro: sónoúltimo trimestrede2008
o Facebook afirma ter atingido 90
milhões deusuários únicos.Ameta
da empresa em se tornar “o sistema
operacional socialda internet”deve
ser atingidacombasena integração
de aplicações e possibilidades de
transações, acesso à informação e
outrasaçõesque,hoje, estãodissol-
vidas ao longo da internet.
De qualquer modo, a caracterís-
tica que diferencia o comércio
eletrônico pelas redes sociais é
a confiança. Em sites C2C, por
exemplo, as característicasde rede
social ajudam a criar um maior
grau de confiança entre compra-
dores e vendedores.
Tecnologiadepesquisa
porumamediação
isentadoe-commerce
Amediçãodehábitosonlineemediçãodana-
vegaçãoevoluiu.Hojehádiferentes tecnologias
sendoaplicadasparaseentendercomoosusuá­
riosde internet secomportamonline:
k
Softwares paracapturarURLs
podem ser instalados em painéis domiciliares
ede trabalho, coletandodados quepodem ser
facilmenteprojetadosparaouniverso.
k
Tags
–instaladasemservidoresparacapturar
quantos usuários acessamdeterminadapágina,
bem como seu comportamento dentro de um
portal. Pode também ser aplicadoparamedir o
consumode
streamings
deáudioevídeo,assim
como as páginas tradicionais e tecnologias
comoFlash.
k
ScraperseRobôs
–programados para
navegar emURLs predeterminadas – coletam
1...,90,91,92,93,94,95,96,97,98,99 101,102,103,104,105,106,107,108,109,110,...124
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