Sustentabilidade_Janeiro_2010 - page 53

Armando
Ferrentini
e J. Roberto
Whitaker Penteado
janeiro
/
fevereiro
de
2010 – R E V I S T A D A E S P M
53
}
A ESPM nasceu de um gesto de
responsabilidade social.
~
líderes importantes, um que
está aqui conosco, presente
e ativo, que é você, Gracio­
so, responsável por manter a
equipe que dirige a Escola;
são onze diretores – há ou­
tros em diversas áreas – mas
essa é a equipe básica; essa
equipe foi formada por você e
desenvolvida e aperfeiçoada
pelo professor Piratininga –
que deu enorme contribui­
ção, por exemplo, na melho­
ria e modernização da área
administrativa e financeira.
Enfim, uma equipe pronta,
atuante e muito competente.
Quando fui chamado, era
uma questão de bom senso
olhar para trás, ver que o
Conselho já tinha aprovado
um plano para o ano seguin­
te, 2010, e, evidentemente, a
equipe toda estava preparada
para desempenhar suas fun­
ções. Trata-se, agora, de esta­
belecer prioridades. Acredito
que a principal delas – a mais
importante– é que o ano de
2010 é aquele em que se
prepara o Plano Quinquenal
da Escola, consta no nosso
Estatuto; um plano de cinco
anos exige que o grupo que
esteja trabalhando nele tome
decisões – no Brasil é longo
prazo – e que, portanto, reú­
na informações, analise-as e
confronte-as com os cenários
que se apresentam para o
futuro. Esse plano norteará
os destinos da Escola pelos
próximos cinco anos e é a
minha maior prioridade nos
próximos dez meses. Em se­
gundo lugar, a Escola está,
de fato, num momento como
você mesmo observou, de
“vi rada” ; as coi sas es tão
acontecendo, o mundo das
comunicações passou por
modi f icações impor tant ís­
simas e nós reconhecemos
a necessidade, também, de
adaptar as estruturas da Es­
cola – admini s t ração, os
processos, a tecnologia, as
próprias instalações – ao que
vem por aí. Temos vários tra­
balhos a fazer dentro de casa,
simultaneamente ao estabe­
lecimento do plano estraté­
gico para preparar a Escola,
de forma eficaz. Vou dar um
exemplo prático de algo que
vem ocor rendo há algum
tempo: a Escola está entrando
na área de jornalismo. E, no
mundo inteiro, dizem que o
jornalismo está acabando...
Mas veja só: nós nascemos
na propaganda, portanto, no
mundo das comunicações,
vivemos o mundo da mídia,
vivemos o mundo da admi­
nistração, que é um mundo
onde o compor tamento, a
natureza humana, as huma­
nidades são impor tantes ,
estão dentro da nossa linha
de atuação. E agora, diante
da não obrigatoriedade do
diploma de jornal ista, por
exemplo, isso constitui, para
a nossa Escola, uma oportuni­
dade. Nós nunca defendemos
a tese de que seja preciso um
diploma “legal” para exercer as
profissões que ensinamos. O que
é preciso é competência. Estive,
recentemente, nos Estados Uni­
dos, com o nosso conselheiro
Roberto Civita, visitamos a
área de jornalismo de algumas
universidades e constatamos
que a área continua a mos­
trar um enorme dinamismo.
O jornal pode desaparecer,
a revista pode mudar, mas a
necessidade de informação, a
necessidade de conhecimento
permanece e aumenta.
GRACIOSO – O jornalismo
não desaparecerá.
JRWP – Então acho uma pers­
pectiva muito positiva – e até
prazerosa – ver a Escola, a
partir do ano que vem, en­
trando nessa área. Por último,
falando do plano estratégico
e das estruturas, já falei que é
na adequação e no reforço das
unidades existentes – São Pau­
lo vai merecer investimentos
importantes em equipamentos
e tecnologia, o Rio de Janeiro
deve passar por uma expansão,
Porto Alegre será reforçada, e
acho que essas são as priorida­
des. Está de bom tamanho para
dez meses.
GRACIOSO – Boa sorte, você
temmuito trabalho.
ES
PM
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