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fevereiro
de
2010 – R E V I S T A D A E S P M
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to, reduzindo tambémoconsumode
combustível doautomóvel.
Mas a inovação veio com o serviço
“Michelin Fleets Solutions”. Ele con-
sisteemvender pneus auma frotade
veículos profissionais, incluindo um
serviço oferecido de acordo com o
número de quilômetros percorridos.
Esseserviçoincluiaentregadospneus,
suarevisão,controleeconserto.Desta
forma, a vida dos pneus é alongada,
pois eles estão em constante revisão.
Atualmente, 100% dos pneus na
França jásãorecicladosdevidoauma
coletacomum realizadapor todosos
produtoresdepneusdopaís.
Ogreenwashingeuma
novaregulamentação
As empresas descobriram que o
consumidor passou a valorizar quem
investeemSustentabilidade.Massem-
preháaquelesqueseaproveitampara
dizeroquenão fazemouatémesmo
mudamacor de suas embalagensou
de seus anúnciosparaoverde, como
se isso fosse sinal de compromisso
comomeioambiente.
Ovolumedepropaganda,assinaturas
e todo equalquer tipode comunica-
ção sobre como as empresas estão
ligadas, de alguma forma, ao desen-
volvimento durável, vem crescendo
assustadoramente. Na Europa, o nú-
merodeselosdequalidadevemcres-
cendonamesmaproporção,oque faz
aumentar aindamais a desconfiança
do consumidor na hora de comprar
umproduto,principalmentepela falta
de informação com relação ao que
o produto ou a empresa oferecem,
realmente, a favor domeio ambiente
eda sociedadeemgeral.
compreende uma embalagem feita
de papel e não mais de plástico.
Além disso, o cabo da lâmina de
barbear passou a ser feito de um
recurso renovável, omilho.
Análisedo impactoam-
bientaldeumproduto
duranteoseuciclode
vida.Asurpresaestána
inovação!
A avaliaçãodo ciclode vida de um
produtovisando reduziros impactos
ambientais em toda a sua cadeia é
um exercício riquíssimo que, sem
dúvida, reduzirá não apenas os
impactos ambientais, mas também
os custos dele.
Para realmentedar certo, esseexercí-
cioprecisa ser realizadoemconjunto
com todas as áreas deuma empresa,
pois leva em conta, desde amatéria-
primaadquiridae,consequentemente,
os fornecedores,assimcomoaenergia
e a água consumidas noprocessode
produção; a embalagem utilizada,
além do transporte para o produto
chegar aopontodevendaadequado.
Namaioria das vezes, o fim da vida
desse produto precisa ser também
analisado, até a sua reutilização e
reciclagem, para que ele possa ser
reinseridonoprocesso,comoéocaso
das latasdealumínio.
A Michelin, produtora de pneus e
responsável por 45%domercadode
pneusnaFrança,duranteaanálisedo
ciclode vidade seuproduto, inovou
ao criar umnovomercado, omerca-
dode serviços. Primeiro aumentou a
durabilidade de seus pneus graças a
uma resistência reduzidaao rolamen-
Para sabermais sobreestanova regu-
lamentação, visite o site
.
arpp-pub.org/Nouvelle-Recomman-
dation.html.
Por isso, a ARPP (Autoridade de
regulamentação profissional da pu-
blicidade francesa), em conjunto
com “L´alliance pour la planète”
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,
criou novas regras de comunicação
empresarial com relação ao desen-
volvimentodurável equepassarama
vigorar em outubro de 2009. Desde
então,muitasassinaturasdeempresas,
campanhas de comunicação e
press
releases
tiveramde ser refeitos.
Para se ter uma ideia, as palavras
du-
rável
e
ecológico
, por exemplo, não
podemmaisserutilizadassemsentido
ouprova.Adivulgaçãodosresultados
ecológicosdeumproduto, serviçoou
atividadedeverávir seguidadameto-
dologiaeorigemdesses resultados.O
humor na publicidade não pode ser
usadocontraagravidadedosdesafios
ambientais, como o aquecimento
global oua faltadeáguanomundo.
Hácercade2anos,oMcDonald’s fez
umacampanhanaFrançacomotema:
“Não ao aquecimento dos clientes”,
informandoquehaviaar condiciona-
doemsuas lojas.Essacampanhahoje
seria terminantemente proibida. Já a
empresadecombustíveisTotal, ao ter
conhecimentodessasnovasrecomen-
dações,mudousuaassinaturade“Para
você, nossa energia é inesgotável”;
para “Nossaenergiaé suaenergia”.
Uma das primeiras empresas obriga-
dasamudar foi aAreva.Produtorade
energia nuclear e com a assinatura
“EnergiaLimpa”, aempresaficou, de
umdiaparaooutro, semassinatura.
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