Julho_2008 - page 51

Fátima
Motta
incomoda, mas também propicia
uma reflexão.
Penso, então, como eramais calma
a vida de nossos antepassados,
sem celular, sem computador,
confortoe segurançana relaçãoen-
tre empresa e empregados. A dura-
bilidadedosprodutosedas relações
era maior, bem como a oferta por
novidades menor. Por outro lado,
imagino como era difícil viver sem
estar “plugado”comomundo, com
milharesdeamigosdesconhecidos,
com informaçõessaltandoaosolhos
de segundo a segundo, com a pos-
sibilidadede falar em
real time
com
qualquer país de qualquer conti-
nentee fazer compras aum simples
toque de dedos emum teclado.
Vivemos, então, um momento
em que a tecnologia une pessoas
distantes, agiliza o acesso a infor-
mações, a produtos, resumindo,
torna tudomais fácil e rápido.Toda
essa facilidade deveria ter trazido
mais paz, harmoniae tranqüilidade
às pessoas e, às empresas, maior
clareza e abertura nas relações. No
entanto, nada disso ainda pode ser
vistopelamaioriadaspessoas. Pelo
contrário, osproblemasdecomuni-
Penso, então, como eramais calma
avidadenossos antepassados, sem
celular, semcomputador, sem inter-
net, sem e-mails.
A liderançaabreespaçosdentro
de si para essa dualidade não
questionada,oumelhor,àsvezes
nem pensada, ou, se pensada,
omissa.
Todaessa facilidadedeveria ter trazidomais
paz, harmonia e tranqüilidade às pessoas e
às empresas, maior clareza e abertura nas
relações.Noentanto,nadadissoaindapode
ser visto pelamaioria das pessoas.
Ilustração
Google Images
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Ð
sem internet, sem e-mails. Com
certezaconversavam longamente
com vizinhos, visitavam e eram
visitados por amigos eprincipal-
menteasmulheresdedicavam-se
à formação dos filhos, errando
e/ouacertando,masseguramente
estando mais presentes. Claro
que as dificuldades existiam,
mas o tempo parecia ser mais
longo. As empresas e as pessoas
tinhamoutro ritmoehaviamaior
fidelidade, bem como um certo
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