Setembro_2009 - page 29

Adriano
Amui
setembro
/
outubro
de
2009 – R e v i s t a d a E S P M
29
patrocinados e inclusão em sites de
pesquisadepreçocomoossites‘irmãos’
Bondfaro e Buscapé.com. E mesmo
quem ainda não está presente, caso
do Carrefour, já faz seus movimentos
como a contratação de profissionais
de e-commerce oriundos domercado
paraamontagemdesuaequipe,oque
mostraqueovarejoonline reproduzirá
abrigaacirradaquehojejáaconteceno
varejoconvencional.
Curioso perceber que a presença dos
gigantes do varejo tem perturbado a
vida dos players tradicionais. A B2W,
resultadoda fusãodeAmericanas.com
eSubmarino,vemperdendoespaçono
total de vendas virtuais pelo aumento
da concorrência. O problema é que
estes concorrentes concentram suas
operações nos itens de maior valor
agregado emaior tíquete de compra,
o que dilui os custos operacionais, e
aindaoperamcomumnúmerodeitens
reduzido (entre5e10milprodutos). Já
aB2W,quecontacommaisde200mil
itens,acabatendoumcustooperacional
médiomaior.
Encontrando
ossitesdebusca
É consenso entre os especialistas em
marketingdigital queépreciso investir
noscanaistradicionaisdainternet,como
bannerseaçõesdirigidas.Masninguém
discorda da importância de construir
sitesquepossamsebeneficiardoSearch
Engine Optimization, ou otimização
para sites de buscas como o Google
ou o recentemente lançado Bing, da
Microsoft, que fechou acordopara ser
obuscadordoYahoo,eestámostrando
resultados promissores em conversões
emcliques.MasoqueéoSEO?Trata-se
de um conjunto demétodos para au-
mentaravisibilidadedo seu sitediante
de buscadores comoGoogle eYahoo/
Bing. Estesbuscadoresutilizam softwa-
reschamadosrobôs-de-busca(também
conhecidos por spiders oumotores de
busca) paravasculhar awebembusca
de sites e catalogá-los em bancos de
dados.Quandoalguém fazumabusca
por palavras-chave, o sistema retorna
os resultadosemuma lista.Comoestes
serviços classificam e ordenam os re-
sultados? Geralmente por ‘relevância’,
masexistemmacetesque‘inflam’arele-
vânciadositeartificialmente, trazendo,
por exemplo, links paraoutros sites de
relevância, expressõesmais frequentes
em buscas e outrosmétodos. Trata-se,
portanto, de uma construção de pági-
nascom informaçõese referênciasque
aumentam a visibilidade das páginas
nestes buscadores. Eépreciso ter uma
estratégiahíbrida,jáquecadabuscador
temuma lógicaprópria (semesquecer
que oGoogle, sozinho, responde por
maisde90%dasbuscasbrasileiras).
Atuarcomfoconosbuscadoreséfunda-
mental,jáqueelesrespondemporparte
significativadacapturadeclientespara
os grandes sites de e-commerce. Por
outrolado,umbomprojetodeSEOleva
tempopara ser implementado e trazer
resultados significativos. A dificuldade
resultadaquestão:umprojetodeSEO,
maisalinhadocomaestruturada infor-
mação, pode ser considerado açãode
mídia?Sepensarmosqueos resultados
de buscas podem responder por até
30% dos resultados totais auferidos
por um grande site de e-commerce, a
respostaficaclara.
Obviamente, a simples presença nos
rankings de buscas orgânicas (aquelas
não patrocinadas), não basta para ga-
rantir o posicionamento damarca no
mercadoonline.Os linkspatrocinados
devem estar alinhados dentro de uma
macroestratégiadeposicionamento,
conformeoplanodemídiadamarca
ouempresa.Umaaçãoestruturada,
quecontemple,porexemplo,aação
coordenadaemmídias sociaiseou-
tras ações demarketingonline rele-
vantes, seguramentepodeaumentar
avisibilidadedohotsitedoproduto
ou do site damarca nos resultados
de buscadores.
Foconoconsumidor:
ondeeleestáhoje?
Esqueçamos os produtos ‘trendsetters’.
O iPhoneéumcasoàpartequeconta
com características e regras próprias.
Entre os produtos ditos ‘normais’, é
preciso pensar na comunicação de
vantagensde formaclaraeconsistente,
reforçando seus atributos e relação
custo-benefício.Masonde falar?Oque
falar? Como falar? Em quemomento?
Falamos anteriormente que é preciso
comporumaestratégiaabrangente,uti-
lizandoosexpedientes jáconsolidados
comobanners; claro, semprede forma
R$
10
bilhões
ovarejovirtual
em2009soma
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