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R E V I S T A D A E S P M –
MAIO
/
JUNHO
DE
2008
consistem as suas características
que são diversas das nossas e
(3)
aprender a respeitá-las.
MULTICULTURALISMO
“Nenhuma cultura sobrevive
se tenta ser exclusiva.”
MahatmaGandhi
Uma antiga piada falava da esper-
teza que consistiria em ser católi-
co, numaáreaprotestantedos EUA
e trabalhar para um patrão judeu,
aproveitando para descansar em
todos os feriados religiosos. As
coisas não são simples assim,mas
é indiscutível que as afiliações
culturais chegam a assumir, atual-
mente, aspectoscaricaturais. Pode,
talvez, ser considerado “moderno”
um cidadão que se defina como
afro-brasileiro gay. Se, alémdisso,
tiver mais de 65 anos, o analista
social poderá dizer que pertence
a três subgrupos culturais ou
“co-culturas”.
Embora existam algumas poucas
nações que detenham, de forma
mais ou menos nítida, o poder
econômico – apoiado por um
poderio bélico proporcional – o
número de culturas que ainda
coexistem, no planeta, pode ser
considerado quase infinito.
O número de culturas que ainda
coexistem, no planeta, pode ser
considerado quase infinito.
Se, além disso, tiver mais de 65 anos,
o analista social poderá dizer que
pertence a três sub-grupos culturais ou
“co-culturas”.
Os EstadosUnidos eoBrasil destacam-sepelagrandediversidadecultural,
ou pela existência simultânea de grande número de co-culturas.
Foto:Mohammad JobaedAdnan
Imagem: site vieros.com
Capa da Time-novembro 1993
Comunicação
intercultural
