 
          
            99
          
        
        
          M A I O
        
        
          /
        
        
          J U N H O
        
        
          D E
        
        
          2 0 0 5 – R E V I S T A D A E S PM
        
        
          G
        
        
          Totos: Júnior de Oliveira
        
        
          LONGEVIDADE:
        
        
          ASDUAS FACESDAMOEDA
        
        
          raças aos progressos da medicina,
        
        
          alimentaçãomais saudável e vidamais
        
        
          ativa, as pessoas mantêm-se em forma
        
        
          mesmo em idades mais avançadas. Há
        
        
          alguns anos, já estariam todos
        
        
          aposentados, mas hoje nem pensam
        
        
          nisso. Quais as conseqüências –
        
        
          positivas e negativas – dessa maior
        
        
          longevidade na vida e nas atividades
        
        
          profissionais? Por um lado, uma rica
        
        
          experiência deixa de ser desperdiçada
        
        
          para ser colocada a serviço das
        
        
          empresas e da sociedade em geral. Por
        
        
          outro, também é certo que a idade
        
        
          cobra o seu preço. As pessoas tornam-
        
        
          se mais conservadoras, temem as
        
        
          mudanças e tendem a repetir-se. A
        
        
          revista
        
        
          
            Exame
          
        
        
          publicou, recentemente,
        
        
          que a idademédia dos presidentes das
        
        
          maiores empresas brasileiras é pouco
        
        
          superiora50anos.Diretoresdeprimeiro
        
        
          escalão têm, emmédia, 45 anos. Não
        
        
          são idades avançadas. Será que a
        
        
          longevidade – pelo menos até agora –
        
        
          só temprovocadooaumentodonúmero
        
        
          degeneraisdepijama?Como será, para
        
        
          os mais jovens, trabalhar com pessoas
        
        
          mais idosas, e como os mais velhos
        
        
          vêem essa “invasão” dos jovens.
        
        
          Reunimos, emmesa-redonda, pessoas
        
        
          de várias idades paradiscutir essanova
        
        
          revolução, ainda silenciosa, queocorre
        
        
          no mundo e na vida profissional. Os
        
        
          resultados confirmam que há conflitos,
        
        
          mas também apontam caminhos na
        
        
          direção da harmonia.
        
        
          (FG)
        
        
          AMALIASINA
        
        
          ORIVALDOGALASSO
        
        
          MÁRIOCHAMIE