SociedadeMercantil
uso-Brasileira da.
SOCIEDADEMERCANTIL LUSO-BRASILEIRA LDA.
Ginjal-Almada, Portugal
Fundador: ?
Data: ?
C
omentando possíveis recordações, Jorge Raposo, em
Memórias do Ginjal
, refere-
se àquelas pessoas que “reterão fragmentos do bulício que animava a zona não
hámuitas décadas atrás, como cais fervilhando de canoas cacilheiras, fragatas,
varinos, faluas e outras embarcações de transporte de pessoas e dasmais variadas
mercadorias”.
De forma semelhante a outros locais, oGinjal era sinônimo de pesca, barcos, conservas,
transportes demercadorias e passageiros – facilidade de acesso fluvial que atraiu algumas
fábricas de conservas para ali se instalarem. Entre elas, registra-se em 1906 a presença
da fábricaA. Leão&Cia., onde frutas, aves, caça, peixes, mariscos, doces, hortaliças e
legumes eram preparados para conserva.
AA. Leão&Cia., juntamente com a empresa Lino&Cia., foi sucedida pela Sociedade
Mercantil Luso-Brasileira Ltda., que incorporou ambas as empresas, mantendo asmarcas
de prestígio à época. Ainda estabelecida noGinjal, emAlmada, em1924 fabricava
conservas em todas as especialidades. Além demanter a produção de conservas deA.
Leão&Cia., a Sociedade também passou a preparar sardinhas, azeitonas e azeites em lata.
No anúncio, ganham destaque especial as cerca de duas dezenas de artigos de sua
linha de produção. Ao fundo, nasmãos dos trabalhadores, asmatérias-primas – frutos e
animais – que passariam pelo processo de preparação para serem enlatadas. A qualidade
das conservas era destacada pela premiação dos produtos em diversas exposições.
A importância do Brasil como um dos destinos da exportação dos produtos da
SociedadeMercantil, especialmente aos estados do Sul, é expressa na existência de um
representante –Álvaro de Barros – no Rio de Janeiro.
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