Maio_2008 - page 20

Viva
a diferença!
ADIFEREN A!
Ç
aproximando-os de um padrão de
comportamento ideal.
A bem da verdade, este é o pro-
blema central nas relações entre
governantes e governados, desde
que surgiram as primeiras socie-
dades organizadas. Os métodos
podemser sutis,comonasmodernas
democracias, ou violentos, como
nos regimesditatoriais.Comoexem-
plodemétodo sutil, temos a escola
pública que, nos países avançados,
funciona como instrumento de
homogeneização social. No outro
extremo, um bom exemplo destes
métodos mais violentos para obter
a unidade de pensamento nos foi
dado, recentemente, pelachamada
revolução cultural chinesa. Não
deu certo, como já era de se es-
perar, e o governo chinês resolveu
apelar paramétodosmais brandos.
Novamente, a natureza humana
acabouprevalecendoeos chineses
ganharamumpoucomais de liber-
dade para expressar a sua própria
individualidade.
Os homens não nascem todos iguais.
Cabe à sociedade torná-losmenos desiguais.
Pontes deMiranda
E
stá escrito no livro doGênesis que
Deus criouohomemà sua imagem
e semelhança.Mas, emSua sabedo-
ria, fezoshomensdiferentesentresi,
repartindoequitativamenteasquali-
dades e aptidões que distinguem o
gênero humano. Teria dado certo
se os homens não se metessem
nessa história procurandomudar a
sua própria natureza. Como sugere
Pontes de Miranda, na melhor das
intenções, as sociedades têm feito
tudo o que podem para diminuir
as diferenças entre os homens,
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R E V I S T A D A E S P M –
MAIO
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JUNHO
DE
2008
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