Setembro_2006 - page 75

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R E V I S T A D A E S P M –
SETEMBRO
/
OUTUBRO
DE
2006
Mesa-
Redonda
JR
–A facilidade tecnológicadacomu-
nicação farácomquemuitosserviços
possam ser prestados por pequenas
empresas.
ÁLVARO
– Quatro mil dessas agên-
cias vão continuar sendo o cérebro,
usando talvez mais tecnologia, no
trabalhocom seus clientes.
ERALDO
– Respondendo à pergunta
do J. Roberto, eu diria que é com-
petência do cliente desenvolver toda
essa inteligência para poder ter uma
boa interlocução–que seráagrande
diferença de um passado em que,
simplesmente,entregávamosascoisas
para a agência para que ela, mila-
grosamente, achasse uma solução. A
outraquestãoéaqueoMadiaexpôs.
As agências não conseguiram ainda
se adaptar a esse
approach
. Pensar
a comunicação como uma caixa de
ferramentas que você integra – não
importa que seja
podcast
, meia pá-
gina, ou um grande evento. É essa
visão integradaque faltahojeàmaior
partedelas.
ÁLVARO
–Vocês – grandes anunci-
antes sofisticados, com recursos –
querem isso,essa integraçãoporparte
das agências, naofertade serviço?
GRACIOSO
– Eu acho, Álvaro, que
eles estão começando a perceber
queénecessário; aindanãoquerem
abertamente.
MADIA
– Eu dei o testemunho dos
que nos procuram. Nestes oito anos,
formos procurados por mais de 50
empresas, todasquerendo isso.
ERALDO
– Olhando a questão da
audiência, por exemplo: o aumento
dos custos de televisão foi inversa-
mente proporcional à audiência.
Deviaserocontrário.Querdizer,hoje
se paga três vezesmais para ter duas
vezesmenos audiência.As empresas
estão preocupadas, procurando ou-
tras ferramentas que cumpram esse
papel.
RENATA
– Apesar de a novela das
oito continuar batendo recordes de
audiência,antes,uma inserçãogerava
um
recall
espontâneode40,50,70%.
Hoje, lê-se no
Meio &Mensagem
: a
propaganda mais lembrada do mês
tem recordede18%...
MADIA
–Osanunciantesnunca leram
apesquisado
Meio&Mensagem
com
atenção. Ela tem cercade30 anos eo
recall
depropagandasempre foiesse...
ERALDO
– Sóqueos indicadores de
resultados de propagandamudaram.
Nãoqueremosmaisaudiência;quere-
mosatenção,envolvimento,algomais
doque simplesmente
topofmind.
EDUARDO
–Quando se avaliam os
pacotes tradicionais de mídia, ainda
são rentáveisparaoanunciante.Não
há tantaofertademídiadequalidade
na mídia convencional. Mas não é
mais suficiente.
ÁLVARO
– É possível fazer uma
agência sofisticada para um cliente
“DEVERÍAMOSTER,
EMCOMUNICAÇÃO
– COMOHÁNAME-
DICINA –, CLÍNICOS
GERAIS.”
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