 
          
            32
          
        
        
          R E V I S T A D A E S P M –
        
        
          M A I O
        
        
          /
        
        
          J U N H O
        
        
          D E
        
        
          2 0 0 5
        
        
          Sonhos e
        
        
          Lembranças
        
        
          As campanhas passam, cada vez
        
        
          mais, a ter, como ambiente, as Sete
        
        
          Arenas da Comunicação e não
        
        
          aquele mundo restrito da propa-
        
        
          ganda, que é apenas uma delas.
        
        
          Vocês dirão: “Mas isso é im-
        
        
          possível. Como é que eu vou
        
        
          controlar, cobrar comissão, fatu-
        
        
          rar?” Eu não sei, e pouca gente
        
        
          sabe,mas garanto a vocês que vão
        
        
          chegar lá e nossa Escola tem de se
        
        
          antecipar, e tem de começar a
        
        
          discutir este tipodeproblemacom
        
        
          seus professores e alunos.
        
        
          Aoutra grande vantagemda agên-
        
        
          cia de propaganda para o seu
        
        
          cliente era, e ainda é, a criativi-
        
        
          dade. Só que, agora, criatividade
        
        
          deixa de ser aquele fator mágico
        
        
          restrito ao anúncio ou ao comer-
        
        
          cial. Criatividade continua a ser o
        
        
          bom anúncio, o bom comercial,
        
        
          mas tornou-se mais do que isso,
        
        
          precisa ter uma idéia que tire
        
        
          partido, de alguma forma, das
        
        
          possibilidades propiciadas pelas
        
        
          SeteArenas da Comunicação.
        
        
          Como fazer isso?Dareiumexemplo
        
        
          singelo: há anos a Fischer & Justus,
        
        
          que tinha a conta da Brahma, não
        
        
          conseguiuounãoquis obter, para a
        
        
          Brahma, o patrocínio de uma cota
        
        
          da Copa do Mundo, que estava
        
        
          sendopromovidapelaRedeGlobo.
        
        
          Paramanter o nome da Brahma, de
        
        
          alguma forma, presente nas trans-
        
        
          missões de TV, a Fischer & Justus,
        
        
          reuniu uns 50 ou 100 “branca-
        
        
          leones”, com camisetas com o no-
        
        
          medaBrahma, eessa turma sentava
        
        
          nos estádios, em lugares privile-
        
        
          giados, em jogos do Brasil, de tal
        
        
          forma que, muito a contragosto, a
        
        
          Globonão escapavade, vezouou-
        
        
          tra, focalizar um daqueles caras
        
        
          fantasiados, e o nome da Brahma
        
        
          aparecia na transmissão.
        
        
          Naépoca, foi umescândalo, ospu-
        
        
          blicitários se sentiram traídos,mas
        
        
          eraapenas um tênueprenúnciode
        
        
          algo que está acontecendo cada
        
        
          vez mais. A Coca-Cola, há dois
        
        
          anos, deslocou 90% das suas
        
        
          antigas verbas de propaganda em
        
        
          TV, principalmente, para
        
        
          
            shows
          
        
        
          tipo Rock in Rio, e tudo agora é
        
        
          feito em função de esquemas
        
        
          promocionais armados a partir
        
        
          desses eventos. Eu poderia citar
        
        
          inúmeros exemplos.
        
        
          Ora, issoéumaoportunidadepara
        
        
          acriatividadedasagênciaseé tam-
        
        
          bém uma nova responsabilidade
        
        
          paranós.Quando falamosemcria-
        
        
          tividade, não basta mais falar em
        
        
          anúncio e comercial. De alguma
        
        
          forma, nossos alunos têm de com-
        
        
          preender, nossos professores tam-
        
        
          bém, que, criatividade vai muito
        
        
          além e incluiu a busca de idéias
        
        
          para o aproveitamento dessas ou-
        
        
          tras seis arenas da comunicação.
        
        
          Eu sei que istoépolêmicoevai exi-
        
        
          girmuita discussão adicional,mas
        
        
          eu lanço aí a luva, para que vocês
        
        
          meditem.
        
        
          Voltando a falar de sonhos. Antes
        
        
          queríamos ser cada vez mais re-
        
        
          conhecidoscomoumCentrodeEx-
        
        
          celência na geração de conhe-
        
        
          cimento e no ensino da comuni-
        
        
          cação de mercado, marketing e
        
        
          administração com foco no mer-
        
        
          cado. Agora queremos ser vistos
        
        
          ANTES
        
        
          “Queremos ser vistos como
        
        
          um Centro de Excelência
        
        
          na formação de futuros
        
        
          dirigentes e empreendedores
        
        
          da comunicação e dos
        
        
          negócios.”
        
        
          “Queremos ser, cada vez
        
        
          mais, reconhecidos como
        
        
          um Centro de Excelência na
        
        
          geração de conhecimentos
        
        
          e no ensino da comunicação
        
        
          demercado, marketing e
        
        
          administração com foco no
        
        
          mercado.”
        
        
          AGORA
        
        
          Figura 2