Julho_2006 - page 6

A última Agrishow (14
a
edição) realizada
em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo,
movimentou R$ 710 milhões, o que sig–
nificou um crescimento de 42% sobre o
ano anterior. Recebe um público de 140
mil visitantes.
Em Luis Eduardo Magalhães, na Bahia,
num parque de 200 hectares, mais de
26 mil pessoas passaram por essa versão
baiana da Agrishow. Em LEM ocorreu uma
inovação com a incorporação de leilões
de pecuária na programação.
Agrishow no semi-árido é outro sucesso.
Trata-se da maior feira de agricultura
familiar do Brasil. O evento realizado no
Vale do São Francisco movimentou cerca
de 60 municípios de cinco Estados nor–
destinos commais de28mil participantes.
Bate-papos tecnológicos, grandes fóruns
e espaço empresarial geraram negócios
de até R$ 8 milhões. A EMBRAPA apre–
sentou tecnologias que, transferidas para
os agricultores, viabilizam a competitivi–
dade do país no desafiador agronegócio
globalizado.
Agrishow Comigo, no centro-oeste bra–
sileiro, reuniu produtores de regiões
goianas como Santa Helena, Paraúna,
Serranópolis, Caçu, Piracanjuba, Goiânia,
Itumbiara, Morrinhos, Itarumã, Montevi–
déu, Jataí, Quirinópolis, Jandaia, Edéia,
Acreuna, Indiara, entre outras, além de
cidades do Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e
São Paulo. Duzentos e quinze exposi
tores e mais de 41.000 pessoas visitaram
o evento.
Em Rondonópolis, no Mato Grosso, ocorre
o eventoAgrishow Cerrado. Palestras, tec–
nologia, participação de megaprodutores
e da agricultura familiar fazem parte deste
espetáculo do agronegócio. O biodíesel
foi um tema marcante na sua última edi–
ção, que reuniu mais de 21 mil pessoas.
Os pulverizadores, plantadeiras e
máquinas agrícolas são as estrelas
da festa. Os campos demonstra–
tivos revelando o que há de mais
avançado em adubação, controle
fitossanitárioe engenhariagenética
são as atrações.
A arte no Agrishow é a qualidade
de uma palestra, a capacidade de
recepção do stand, o design de
todo material de suporte e apoio
promocional. A arte num evento
do tipo Agrishow existe para dar
visibilidade aos aspectos invisíveis
da tecnologia.
Nas décadas de 70 e 80, as com–
panhias do "antes da porteira"
destinavam uma parte substancial
das suas verbas para a propaganda,
propriamente dita. Ao longo do
final da década de 80 e virada do
século, cada vez mais os recur–
sos de ativação de marketing são
consumidos pela participação em
eventos, leilões, feiras e exposições.
Cresceu a importância do database
marketing, do marketing direto e da
comunicação dirigida, bem como o
one to one.
Os produtores rurais se segmenta–
ram em dezenas de nichos e fica
praticamente impossível calibrar
uma mensagem única e uma cesta
de mídias únicas para falar com ta–
manha diversidade. Por isso os dias
de campo, as palestras, e os eventos
próprios das empresas assumiram
proporções imensas nas estratégias
de relacionamento com o homem
do campo, a rede de revenda e os
técnicos formadores de opinião.
A Agroceres, por exemplo, ainda
tem o
top of mind
nas pesquisas
1,2,3,4,5 7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,...126
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