Julho_2006 - page 10

superiores às que necessitamos para
a vida, como energia.
Esse espetáculo invisível é o que está
por trásdoserradobrasileiro, da ciên–
cia e da tecnologia que desenham um
show oculto que, para ganhar visibi–
lidade, se serve da arte, do "show" e
dooutroespetáculo, comas cores das
emoçõese com a traduçãosimplesde
um racional sofisticado. O espetáculo
que vemos é a tradução artística do
espetáculo que não enxergamos tão
facilmente assim.
Na mídia, shows sensacionais foram
criados e permanecem vencendo
o tempo, como os suplementos de
jornais, notadamente o Suplemento
Agrícola do Estadão - 50 anos de
vida; o Globo Rural de Humberto
Pereira, que nascia com o comando
negocial de um grande executivo no
final dos anos 70 - Evandro do Carmo
Guimarães; chegam aos nossos dias
com a existência de canais inteiros
dedicados aomeio rural, como Canal
Rural, dentre outros. Revistas que per–
manecem intocáveis, comoA
Granja,
e as mais novas, segmentadas e belas
na integração da ética com a estética
noticiosa. E revistas que mudaram
com o tempo, mas que marcaram um
pioneirismo sensacional de show na
imprensa como
Chácaras e Quintais
da Gessuli, e a renovada
Agroanalisys,
séria e bem feita da FGV. O Rádio, em
todo país, ou nas capitais, como na
Eldorado, do Grupo Estado, falando
com uma elite econômica nacional,
e outras populares, falando com apli-
cadores de defensivos e funcionários
do "chãodas fazendas".
Os canais dirigidos e um imenso
espetáculo também interativo com
a internet e organizações como
Agência Estado, Safras e Mercados
e outras. Agências de propaganda,
especializadas ou não, mas sempre
apaixonadas quando o tema é o
espetáculo no agronegócio. E as insti–
tuições acadêmicas, como a própria
ESPM, pioneira no Brasil a trazer o
marketing rural como uma cadeira
do seu pós-graduação, pela sempre
pioneira visão de Francisco Gracioso.
Ensinávamos, sempre, a união da
tecnologia com a arte para a sua visi–
bilidade e adoção, bem como para o
seu bom uso pelo produtor rural.
Do movimento publicitário brasileiro,
calculamos que 2 5% da verba da
propaganda estejam alocados para o
agronegócio, quando integramos e o
visualizamoscomoumacadeiaproduti–
vaquenascenagenética, no insumo, na
máquina, passa pelo campo e chega à
indústriadealimentos, bebidas, rações,
fibraseovarejoeserviçosdestinadosao
setor, já nomeio urbano.
Nasaçõesdemarketingdasempresas
e entidades do "antes da porteira"
das fazendas, buscando a comuni–
cação com o produtor rural, técnicas
sofisticadas de marketing, incluindo
pesquisas, estruturas de logística,
distribuição, vendas, posicionamento
de produtos, assistência técnica e
comunicação são realizadas todos os
dias no Brasil.
Dessas ações, o espetáculo, os even–
tos, aspalestras as feiras eexposições,
os dias de campo, a comunicação
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