Julho_2003 - page 70

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R E V I S T A D A E S P M –
J U L H O
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A G O S T O
D E
2 0 0 3
NAHORACERTA,
COMAPESSOACERTA
A
LEXANDRE
B
RAGA
multinacional, acheiqueestavana
hora de atuar em agência e a
McCann tinha uma das contas da
empresa”, diz ele, lembrando no-
vamente ter contado com o apoio
deCaropreso.
Entre os fatores que contribuíram
para Braga entrar no mercado de
trabalho está a visãoprática e real
da profissão demonstrada na fa-
culdade. “Propaganda não era fi-
carpensando, compéemcimada
mesa”, conta, salientando que os
professores mostravam a realida-
de e apresentavam experiências
práticas.
Braga só lamenta, na época, ter
tidoaulasconcentradasespecifica-
mente em Propaganda. “Não
aprendi Comunicação”, diz ele,
queprocurouampliar seus conhe-
cimentos com o curso de Comu-
nicação Integrada na Carleton
University, noCanadá. Ele salien-
ta, porém, que o currículo atual
sanou a deficiência com aulas
que incluem Marketing de Pro-
moção, de Relacionamento, en-
tre outras áreas.
SUPORTETOTAL
B
ÁRBARA
N
ARCISO
K
FURI
Sem paternalismos, mas sempre
atentos e prontos para orientar os
alunos, os professores que atuam
diretamentecomaEmpresa Júnior
acabamsendoopilarparaqueeles
entrem no mercado de trabalho.
Pelomenos foi assimcomaex-alu-
naBárbaraNarcisoKfuri, formada
em Comunicação Social pela
ESPM-Rio.
Hoje, aos 25 anos, atuando como
responsável por toda a área de
merchandising
e eventos de uma
das marcas do grupo L’Oreal, La
Roche Posay, ela lembra que foi
chamada para estagiar na empre-
sa justamentepor ser coordenado-
ra da Empresa Júnior da faculda-
de. “E foi lá que eu tive a sorte de
terprofessoresmuitocompetentes,
orientando, ensinando como se-
guir as regras demercado, amon-
tar estratégias, começar um
planejamento, enfim nos dar todo
suporteparaqueentrássemospara
o mundo profissional com total
segurança”, afirma.
Bárbara recordaqueapartirdaíela
passoua se sentirmais segurapara
participar das entrevistas de traba-
lho, desenvolver e apresentar os
projetos da Empresa Júnior e lidar
com profissionais renomados.
“Tudo que aprendemos na facul-
dade, os professores nos faziam
praticar na Empresa Júnior”, diz
ela, acrescentando que participar
desse tipo de atividade extra-
curricular acaba diferenciando o
futuro profissional.
“Osprofessoresnãoensinamcomo
falar, como ter postura nomerca-
donemcomo ser responsável,mas
orientam para que o aluno saiba
como desenvolver essas qualida-
des”, afirma Bárbara, que, apesar
Alexandre Braga é o tipo de pes-
soa que sempre está no lugar cer-
to, na hora certa e com a pessoa
certa. Fora o talento pessoal, teve
a sorte e a sabedoria de se fazer
reconhecer por seus trabalhos,
aproveitando as oportunidades de
estar com pessoas que também
souberam enxergar a sua capaci-
dade profissional.
Exemplo disso é o atual emprego
na McCann-Erickson, onde atua
comodiretordeatendimento.Car-
go que conquistou fundamental-
mente por conta do trabalho final
apresentado para o curso de Co-
municação Social na ESPM, onde
hoje, aos 30 anos, também é pro-
fessor. “Percival Caropreso,VP de
criaçãodaMcCann,estavanaban-
cadeavaliaçãoemechamoupara
conversar no dia seguinte”, recor-
da-seBraga, também formadopela
USP emAdministração.
Ele lembraqueopróprioCaropreso
o aconselhou a aceitar o emprego
na Unilever, com a qual já tinha
mantidoumprimeirocontato. “De-
pois de quase três anos na
Mirela Tavares
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