Julho_2003 - page 72

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R E V I S T A D A E S P M –
J U L H O
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A G O S T O
D E
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Helen está sempre preocupada em
se atualizar e já pensa em um
mestradonum futuropróximo. “Te-
nhoplanosdeuniro trabalhodiário
de executiva com o de professora,
trazendo ganhopara as duas partes
dacarreira”, completa.
MEIOAMEIO
J
OÃO
C
ASTANHO
Cinqüenta por cento de formação
acadêmica e a outra metade de
prática.Para JoãoCastanho, geren-
te sênior de planejamento estraté-
gico da DM9DDB, esse é o perfil
completode umprofissional. Para
ele, o equilíbrio é fundamental.
“Sem dúvida, valorizo uma boa
formaçãoacadêmica,masdoupre-
ferênciaaquem já temvivênciana
área, conhecimentosgerais,domí-
nio de língua estrangeira, interes-
se, curiosidade,comprometimento,
paixãopordescobrir coisasnovas...
Afinal, planejamentodecomunica-
ção é ter umolhar diferenciado so-
bre coisas cotidianas, ter a curiosi-
dade de descobrir o que ninguém
aindadescobriu”, justifica.
Castanho sócomeçouaestagiar no
terceiroanode faculdade, naDM9,
quando tinha 21 anos. “Só a expe-
riência de um estágio ensina o que
faculdadenenhumapodeensinar:o
jogodecintura,a interaçãoemequi-
pe, agilidade, improvisação, lidar
comrelacionamentos...”,afirma.De
lá, ele saiuparaaTalent edepois foi
morar por quasedois anos emLon-
dres, onde fez uma extensão em
Marketing pela Westminster
University. De volta ao Brasil, foi
contratado novamente pela DM9,
ondeestáatéhoje.
Aexperiêncianoexterioroajudoua
fechar algumas lacunas que ficaram
abertasmesmodepoisque terminou
o curso de Comunicação Social.
“Acho que, na época, a faculdade
poderia ter criadomais intercâmbio
deexperiências”,dizele,quepercebe
a ESPMmais direcionada para esse
tipo de troca atualmente. “Ela está
sempre se adequando às necessida-
desdomercado”, diz.
Preocupado em ampliar constante-
mente os próprios conhecimentos,
Castanhopretende fazerumMBAna
própriaESMPoumesmonoexterior.
“É importanteestar sempreabertoa
novos desafios e ávido por novas
experiências”, conclui.
MAISDOQUE
FEIJÃOCOMARROZ
K
EN
F
UJIOKA
O índice de empregabilidade de
um profissional pode cair a zero
mesmo que ele tenha uma exce-
lente formação acadêmica, expe-
riências práticas, conhecimentos
gerais ou vivências no exterior...
Para que isso não aconteça, o
diretor deplanejamentodoGrupo
Loducca,KenFujioka, acredita ser
necessáriohumildade para apren-
der sempre. “Essa é a premissa da
empregabilidade, o resto é conse-
qüência”, enfatiza.
Elemesmo,nahoradecontratar,dá
prioridadeaessacaracterística, sem
deixar de lado a formação acadê-
mica, atividades extracurriculares,
trajetória pessoal e profissional,
além de habilidades da área de
atuação, como escrever bem, de-
senvoltura para se expressar e ca-
pacidade de raciocínio.
FormadoemComunicaçãoSocial/
Marketing, Fujioka desde o início
do curso procurou participar das
atividades extracurriculares:
monitoria de algumas disciplinas,
atuarnoDiretórioAcadêmicoena
própria fundação da Empresa
Júnior. “É onde se encontram as
pessoasquequerem iralémdo fei-
jão com arroz”, afirma.
Ele salienta,porém,queapesardas
oportunidadesquea faculdadeofe-
rece em termos de prática profis-
sional, deveria também investir
mais em trabalhos que estimulem
a reflexão e o espírito filosófico.
“Achoque ela deve formarmenos
técnicos emais pensadores.”
Sempreatentoàexpansãodospró-
prios conhecimentos, Fujioka tem
entre os seus planos fazer novos
cursos e descobrir novidades de
outras áreas. “Tenhomais vontade
de fazercursosquedãomais rique-
Mirela Tavares
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