GilbertoC.
Leifert
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S E T EMB RO
/
OU T UBRO
DE
2005 –REV I STA DA ESPM
v
o CONAR semantém privatista;
v
oCONARé sustentadopela força
moraldaABA,ABAP,ABERT,ANER,
ANJ eCENTRALDEOUTDOOR;
v
oCONARnãoaceitasubsídiosdo
erário; é mantido pelas contri-
buições financeirasde seusassocia-
dos e sua governança está a cargo
devoluntários da sociedadecivil;
v
oCONARdefende as liberdades
de expressão e de criação inde-
pendentemente de censura, tal
como estabelecidas pela Carta
Magna;
v
oCONARreconhecena liberdade
de imprensa e no direito à
informação condições indispen-
sáveis ao Estado Democrático de
Direito;
ASSIM,SOLENEMENTE,RENOVAMOS
NESTEJUBILEUNOSSOSCOMPROMISSOS:
v
o CONAR advoga o direito de
anunciarprodutoseserviços lícitos,
sempre em conformidade com as
leis e com a ética.
Acreditamos que os compromissos
ora reafirmados,os ideaiseasobras
legadas por nossos pioneiros vão
inspirar e animar os próximos 25
anos da instituição.
Sinal auspicioso disso: estamos
inaugurando a Biblioteca de Refe-
rência sobre Liberdade de Expres-
são, emconjuntocomaESPM.Não
poderiahaver formamaisbelapara
se comemorar os 25 anos do
CONAR.
Se,porum lado,é inadiável reforçar
a distinção entre as noções de
público e privado em todas as
esferas de poder, no tocante à
propaganda impõe-se, precisa-
mente,ocontrário:a legislaçãoque
rege apropagandapolíticadeveria
assimilarprincípiosquehoje regem
a propaganda comercial. Caso
prevalecesse a isonomia, os par-
tidos, candidatos e “marqueteiros”
poderiam sujeitar-se às mesmas
penas que o Código de Defesa do
Consumidor comina à propaganda
enganosa, ofensiva e abusiva.
Convém esclarecer que a propa-
gandapolíticaestá submetida, com
exclusividade, à Justiça Eleitoral.
Porestemotivo,oCONARnãopode
cuidar dela.
Movida apenas pelo propósito de
servir, nossa instituição se oferece
para apoiar a classe política na
tarefa de erigir uma nova deonto-
logia para a sua propaganda. Sa-
bemos que existem políticos ín-
tegros em grande número, ple-
namente capazes de responder a
este estímulo que o CONAR, com
todo o respeito emuita confiança,
está a lhes dirigir.
Mesmo decepcionados com os
desvios éticos que pululam nos
palanques e nohorário gratuitodos
partidos, encorajamos a classe
políticaaalcançarmelhorespráticas
porviadeauto-regulamentação.
Apesar de consternados pelas
nódoas provocadas pela má con-
duta de uns poucos alheios e que
acabaramvitimandoacategoriados
publicitários, na perspectiva do
CONAR reconhecemos, em cada
voluntário,oânimo inquebrantável
de perseverar na ética.
Acomunidadepublicitária, respon-
sável por uma dasmelhores publi-
cidades nomundo, não se afastou
de seus ideais e acredita nos valo-
res que pratica.
Sintoquenos reunimos emboahora
para enaltecer as empresas que, em
respeitoaopúblico, praticamaauto-
regulamentação, bem como aquelas
que foram instadas a corrigir seus
anúncioseofizeramemnomedaética.
É, também,ocasiãoapropriadapara
se louvar o apoio dos veículos de
comunicação, que têm dado efeti-
vidade às recomendações do
Conselho de Ética, garantindo ao
público informações e anúncios
igualmentehonestoseverdadeiros.
A oportunidade é, portanto, im-
perdível para ratificarem-se os
valores que nos unem, em nome
dos quais desejamos fazer por
merecer a confiança dos consumi-
dores, das autoridades edaprópria
comunidadeque representamos.
ES
PM
AUTOR
GILBERTOC. LEIFERT
Presidente do CONAR
