Julho_2006 - page 6

Entre
vista
R e v i s t a d a E S P M –
julho
/
agosto
de
2006
Gracioso
– Como você define
globalização? É apenas a evolução
natural da interdependência das
nações ou há elementos novos que
complicamopanorama?
Fábio
– Vejo como um avanço
natural, fruto de uma evolução,
até tecnológica, que encurtou as
distâncias, não apenas em termos
decontatos, telecomunicaçõesmas
tambémna facilidadeem transportar
mercadorias. Só que quanto mais
ouço falar sobre isso,mais percebo
que começouhá centenas de anos.
Mas ainda estamos falando em
globalização e ainda discutindo a
Rodada de Doha e protecionismo.
Quer dizer, estamos falando de
um processo que está caminhando
– e não caminha no ritmo que
gostaríamos. Mas levará a maior
intercâmbio entre as nações, maior
mobilidade do dinheiro, das pes-
soas. É umprocessonatural, que se
tem acelerado.
Gracioso
– E isso é bom para
o mundo e para o Brasil em
particular?
Fábio
–Tenho a sensação de que,
paraomundo, issoébom, e,quanto
mais aberto for, melhor será. Os
países mais abertos conseguem ter
melhores condições competitivas
do que os países de economias
mais fechadas. Para o Brasil é bom
no cômputo geral, mas para alguns
setores será ruim, vão sofrer muito.
Quando tivemosaprimeiraabertura
econômica, em 92, achei que seria
o caos, para a indústriabrasileira, e
não foi.Quando tivemosaquedado
dólar, recentemente, também tive a
mesma sensação e quase nadamu-
O presidentedo����������������� �����
BancoABNAMROR f
sobrenegócios internacionais,
globa ização e faz sugestões
paraos jovensquequerem
fazercarreiranaárea.
ENTREVISTACOM
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