Maio_2005 - page 2

E
Edi
torial
EXPEDIENTE
C
ONSELHO
EDITORIAL
Francisco Gracioso – Presidente
Alex Periscinoto
Alexandre Gracioso
Jacques Marcovitch
J. RobertoWhitaker Penteado
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DITOR
J. RobertoWhitaker Penteado
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178/01/93
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DITORIAL
LúciaMaria de Souza
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ROJETO
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RÁFICO
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NÃO
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Arttoday
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Antonio Carlos Moreira
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UBLICIDADE
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– uma publicação bimestral da
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vos são convidados a apresentaremmatérias sobre
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UMTEMA
sta
Revista
brinda seus leitores com entrevistas exclusivas com três
grandes expressões da cultura brasileira: Artur da Távola, JoãoUbaldo
Ribeiro e RuyMesquita. Na deMesquita, citamos a frase de Churchill,
sobre a opinião pública, num aceso debate no Gabinete Inglês: “Não
existe opinião pública; o que existe é opinião publicada”.
O leitor encontrará, no artigo de Stalmir Vieira, uma velha citação de
3 mil anos, atribuída a Demócrito: “Nada existe, a não ser átomos e
espaço vazio; todo o resto é opinião”. Nestas duas frases tão distantes
está o âmago da questão, quando se discute o direito à liberdade de
expressão. Cadaparte tem a suaopinião –próou contra – conforme as
circunstâncias. Não é à toa que oprof. Clóvis deBarros dá a seu artigo
o sugestivo título: “Liberdade de imprensa – da utopia à tirania”. Sem
dúvida, não só a imprensa, mas todos nós cometemos exageros ao
usufruirdodireitoà liberdadedeexpressão.Masnãohádúvida, também,
de que nela se sustentam a democracia e as liberdades individuais.
Como na guerra, em que a verdade é a primeira vítima, nas ditaduras
a primeira vítima é a imprensa livre.
Há meio século, B. F. Skinner, o pai do behaviorismo, escreveu um
livroquemarcou época –
Beyond freedomanddignity
–ondedefendia
a necessidade de se intervir no comportamento e nos valores sociais,
como única forma de conseguir a aderência das pessoas às leis e
princípios de interesse nacional e coletivo. Skinner atacava omal pela
raiz, propondo claramente o controle da opinião coletiva através do
condicionamento comportamental, no melhor estilo do
Admirável
mundo novo
, descrito por Aldous Huxley. Desnecessário dizer que os
intelectuais americanos logo voltaram-se contra Skinner, considerado
apartir daí um autormaldito.Mas hoje, 50 anos depois, oproblemada
liberdade de expressão continua sem solução. Se é demais é ruim; e,
se demenos, pior ainda.
Francisco Gracioso
POLÊMICO
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