Revista da ESPM

O destaquedoBrasilnaeconomiamundial é, hoje, ponto inconteste. Ao mesmo tempoemqueconsolidasuaatratividade junto aos investidores internacionais, o País emite, com igual intensidade, sinais de crescente disposi- çãoparaainserçãodeseusprodutoseserviços,bem comoparaaexpansãodesuasempresasnoexterior. Noplanodocomércioexterior,asexportaçõesbrasi- leirasfecharamoanode2010emUS$201,9bilhões, comuma taxadecrescimentode32%, emrelaçãoa 2009, conforme dados doMinistério doDesenvol- vimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e a estimativa é que chegarão a US$ 228 bilhões em 2011. Alémdisso, é perceptível o aprofundamento domovimento de diversificação demercados para as exportações brasileiras, iniciado em2003. Prevalece, na comparação das previsões de 2011 paraas economiasmundial ebrasileira, a continui- dade de um cenário mais favorável ao Brasil ante as chamadas grandes economias, com a crescente expansão do mercado interno brasileiro. Segundo o FMI, as previsões de crescimento do PIB dos Estados Unidos e da Área do Euro alcançam 3% e 1,5%,respectivamente,aopassoqueesseindicador para o Brasil é de 4,5%. Assim, merece destaque nas perspectivas de ex- portação do Brasil para 2011 o desafio de ampliar as exportações industriais em um ambiente de aquecimento da demanda interna e incertezas no mercado internacional. Além disso, a alta concor- Ponto de vista Exportar é marcar presença no mundo ES PM rência em mercados maduros, além de questões cambiais, tributárias, regulatórias e logísticas são desafios importantes. Diante de tal cenário, as ações de promoção co- mercial no exterior adquiriram uma relevância ainda maior. A atividade exportadora, funda- mental para o crescimento de qualquer país, é tambémumanecessidadepara aquelas empresas que buscam a inovação, expansão e experiência para vencer os desafios da alta competitividade doméstica e internacional. Há ainda uma va- riável estratégica, uma vez que as exportações contribuem para a geração de renda e emprego, o equilíbrio das contas externas e a promoção do desenvolvimento econômico. De modo que é fundamental que as empresas incorporem a cultura exportadora em suas estratégias de ex- pansão comercial. As grandesmudanças que transformaramo cená- rio econômico e alteraram as relações produtivas, comerciais e financeiras nomundo a partir da crise globalde2008confrontaramasempresasbrasileiras comodesafiodesemanteremcompetitivasemum ambienteglobaldegrandecompetição.Abuscapor parcerias para ummelhor posicionamento, a crite- riosa revisão de processos, a contínua capacitação e a exploração de novos mercados são alguns dos caminhos que podem levar uma empresa a crescer emmomentos de transição. Trabalhamos fortemente para consolidar uma cul- tura empresarial fundamentada na compreensão docomércioexterior como instrumentoestratégico para o crescimento e a inovação. Mauricio Borges - Presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) MAURICIO BORGES

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