MAI-JUN-2011

maio / junho de 2011 – R E V I S T A D A E S P M 105 CFA - Conselho Federal de Administração. Disponível em: <www.cfa.org.br >. Acesso em: 04 de março 2010. COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS . “ Com- petências-chave para a aprendizagem ao longo da vida – quadro de referência europeu ”. Disponível em: <http://ec.europa.eu/education/policies/2010/doc/ keyrec_pt.pdf>. Acesso em 10 de maio de 2009. HALL , Douglas T. Protean careers of the 21st century . Academy of Management Executive. EUA,v.10, n.4, p.8- 16, nov., 1996. SAMPAIO , Jáder dos Reis. O Maslow desconhecido:uma revisão de seus principais trabalhos sobremotivação . Rev. ADM. São Paulo: vol. 44, N o . 1, jan/fev/mar., 2009. Disponí- vel em: <www.rausp.usp.br/download.asp?file=v441005. pdf>. Acesso em 23 de Março de 2010. SPENCER JR, L. M., SPENCER S. M. Competence at Work -Models for Superior Performance . New York, NY: John Wiley & Sons, Inc., 1983. BIBLIOGRAFIA ROSE MARY ALMEIDA LOPES Professora do Núcleo de Pessoas da Pós-Gra- duação da ESPM e Coordenadora do Núcleo de Empreendedorismo. ES PM A empregabilidade encerra hoje uma forte de- manda por um tipo de capital que vai muito além do capital de conhecimento e social. Procuramos demonstrar que exige-se capital psicológico, dado que são requeridas muitas motivações, caracte- rísticas e atitudes, tipicamente psicológicas. Essas podem exercer forte influência nos comporta- mentos, crenças e atitudes, interferindo na eficácia com a qual o indivíduo vai se inserir no mercado de trabalho, qual seja, na sua empregabilidade. A ausência desse capital pode até estar relacionada à atual escassez de talentos agudamente sentida em nossopaís,notadamenteparaaocupaçãodecargos de liderança e executivos. Para desenvolver esse elenco de características e competências, necessita-se de um esforço sério e orquestrado tanto da parte das famílias – pela forma como socializam seus filhos – quanto de governos, do sistema educacional e da sociedade como um todo. Infelizmente, no plano educacional existe umsinal de alerta sério de que não estaríamos sendo bem- sucedidosemequiparnossosjovens,pelomenosaté os15anosdeidade,emalgumaspartesdascompe- tênciasjulgadasbásicaspelaComunidadeEuropeia: comunicação na língua materna, competência em matemáticaeciências.Essastrêscompetênciastêm sido objetode uma série longitudinal doPrograma Internacional de Avaliação de Estudantes – PISA, conduzido pela Organização para a Cooperação e DesenvolvimentoEconômicos –OECD.Naúltima aplicação, em2009, entreos65paísesparticipantes, oBrasil seposicionouem53 o . Isso revelaque temos umenorme“deverdecasa”aserfeito,sequisermos ampliaraspossibilidadesparaqueosnossosjovens possamterempregabilidadeecompetirnomercado de trabalho nacional e global. Esta é uma tarefa urgente, importante eprioritária que envolve todos os grupos de interesses da sociedade. Muito pode ser feito. No que tange ao espírito empreendedor, as iniciativas da Educação Em­ preendedora têm avançado bastante em nosso país e, felizmente, parece que estamos ampliando a oferta de oportunidades para experimentar esta educação nos outros cursos superiores que não os de Administração e Gestão, bem como nos níveis de ensino de primeiro e segundo graus. Queremosfecharenfatizandosobreocuidadocom odesenvolvimentodeaspectosecaracterísticaspsi- cológicasdecisivaspara compor aempregabilidade denossosjovens.Demandamdapartedasfamílias –queexercemumpapelextremamenteimportante −,bemcomodasescolas−sobretudoasdeprimeiro grau, através de seus professores−, umespecial es- forço,poisnessasetapasdevidamuitasdelaspodem ser desenvolvidas commaior facilidade.Nas etapas posteriores,certamentepodem-sefortalecermuitas delas,masocaminhoseráaplainadoseatentarmos para as etapas que as precederam.

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