Revista da ESPM
janeiro / fevereiro de 2011 – R E V I S T A D A E S P M 93 No dia seguinte fui olhar o que havia acontecido e, com lama até as cane- las, verifiquei que teríamos de adiar o projeto. Mas o povo da Madeira tem uma força incrível, e alguns dias depois tudo retomava a vida normal. Adiamos o projeto para 15 de março, quando começa o nosso case, com 64 lojas, sendo 4 delas ainda fechadas por causa da intempérie. Dezesseis consultores/formadores, três consultores seniores e especialis- tas, uma competente assistente e eu, coordenando esse time. Dei forma- ções para todos: os dezesseis vinham de cursos universitários distintos e já com algum currículo profissional, mas todos eram novatos no assunto “marketing e planejamento do co- mércio”. Partimos praticamente do zero, o que foi bom, pois não tínha- mos vícios de trabalho. O trabalho consistiu em visitar as lojas, fazer diagnósticos, entregar ações práticas, ajudar as lojas com seus estudos e animar o centro do Funchal, revitalizando e capacitando o comércio de rua para um novo tipo de realidade: novos consumidores. DADOS SOBRE O PROJETO +COMÉRCIO EMPRESAS PARTICIPANTES 128 % DE SUCESSO (1 a FASE) 85% DIAGNÓSTICOS REALIZADOS 7 AÇÕES REALIZADAS 22 PÁGINAS DE RELATÓRIOS E DOCUMENTOS 13.200 RAMOS DE ATIVIDADE DAS LOJAS + DE 30 CONSULTORES 16 CONSULTORES ESPECIALISTAS 3 TEMPO DE CADA FASE 6 MESES ÁREA DE ABRANGÊNCIA CENTRO – COMÉRCIO TRADICIONAL DE RUA CUSTO PARA OS LOJISTAS ZERO (100% FINANCIADO PELO FUNDO SOCIAL EUROPEU) TOTAL DE HORAS DE CONSULTORIA DO PROJETO 30.000 FORMAÇÕES COM TEMAS ESPECÍFICOS 8 (EM 3 MOMENTOS DISTINTOS, NAS DUAS FASES = 48) WORKSHOPS COM TEMAS ESPECÍFICOS 2 (EM 2 MOMENTOS DISTINTOS, NAS DUAS FASES = 8) AÇÕES DE ANIMAÇÃO DE RUA 2 FLASH MOB REALIZADOS 2 Foram sete diagnósticos e vinte e duas ações, navegando pela estra- tégia, o planejamento, o marketing promocional, a comunicação (com plano, briefing e budget para um ano), técnicas de observação do comporta- mento do consumidor, cálculos finan- ceiros (margens de lucro, break-even ), gestão de estoques, orientações de mix de produtos, atendimento, visual merchandising , qualidade no ponto- de-venda, calendário promocional anual etc. Além disso, tivemos oito formações e dois workshops , estes voltados para o trabalho conjunto dos lojistas em unirem-se para seremmais competitivos e também criar uma rede colaborativa entre eles, fornecedores e população da ilha (http://maiscomer- cio.blogspot.com ). Das 64 lojas, mais de 85% mudaram o jogo, já conseguem vender mais e também com perspectivas melhores de se manterem competitivas. O comércio de rua não compete com os shoppings, ao contrário do que a Imagens: divulgação
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NDQ1MTcx