Revista da ESPM

janeiro / fevereiro de 2011 – R E V I S T A D A E S P M 89 público que está praticamente à mão, com o carro estacionado ali mesmo. Não é fácil trazer o consumidor até o shopping, por isso devemos apro- veitar que ele está ali para atraí-lo à loja com imagens e mensagens que estimulem o desejo de compra. Essa missão pode ser atribuída à sacola da loja e ela se sairá muito bem nessa função, pois funciona não só como atrativo, mas também como depoimento de compra, incluindo, na mensagem, a pessoa que a está carregando. Vale lembrar que as embalagens são itens obrigatórios nas lojas pelos quais a empresa já pagou, portanto se ela for bem ou mal utiliza- da, seu custo já está embutido. Nossa proposta é que as empresas utilizem suas embalagens para promover o consumo imediato, fazendo com que elas ajudem no desempenho do ne- gócio, promovendo mais vendas e, para isso, vamos descrever um caso que exemplifica bem o que estamos propondo. Em 2001, tive a oportunidade de conduzir um projeto de design de embalagem para a marca Kopenhagen, que na época possuía uma rede de mais de 150 lojas exclusivas, entre próprias Oprojetoparaassacolas da Amazônia Natural te- vecomo ideiaosanimais da Amazônia pendura- dos na alça da sacola. Seu sucesso entre os consumidores angariou um GP de embalagem do II Prêmio Colunistas Design Brasil. O Greenpeace aprovei- tou a oportunidade, ao criar sua sacola, para ajudar os animais em extinção. Brainboxdesign

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