Revista da ESPM
janeiro / fevereiro de 2011 – R E V I S T A D A E S P M 107 15 dias, o setor de shopping sente, mais do que nunca, a necessidade de avaliar corretamente o potencial dos novos empreendimentos. Muitos dos pontos imobiliários disponíveis atualmente são pontos com localiza- ção menos nobre, mais distantes dos eixos de consumo, e que exigem uma análise de maior precisão. Embora existam várias técnicas para a análise do potencial, é necessário conhecer qual o alcance, os pontos fortes e fracos de cada técnica. Porém, se corretamente utilizado, o estudo de potencial pode reduzir grande- mente a incerteza de onde localizar um novo shopping e auxiliar também na gestão de shoppings já existentes. Design e shopping centers em São Paulo: um passeio arquitetônico PATRICIA BAKER UPTON PÁG. 66 Um breve passeio com o olhar vol- tado para a arquitetura de alguns shopping centers em São Paulo, começando pelo Shopping Iguatemi, o primeiro do país, inaugurado em 1966. Depois desse, vamos analisar os Shoppings Ibirapuera, Eldora- do, Center Norte, Tamboré e Dom Pedro, até chegarmos ao Shopping Cidade Jardim. Este foi aberto em 2008; sendo o último a trazer no- vidades interessantes, criando até uma certa polêmica. Algumas con- cepções parecem não ter resistido ao tempo, foram submetidas a grandes reformas, enquanto outras conti- nuam atuais. E para onde nos leva o futuro? Duas grandes tendências parecem ser as mais fortes, ambas dando ao design, à arquitetura, uma grande importância, como não poderia deixar de ser. As sacolas das lojas são outdoors que circulam pelos shopping centers FÁBIO MESTRINER PÁG. 86 Existem várias maneiras de posi- cionar as sacolas das lojas de shop- ping centers através das imagens e mensagens que nelas são impressas. Cada empresa pode escolher a que é mais adequada ao seu marketing e ao esforço de comunicação que estiver empreendendo no momento. A embalagem das lojas de shopping centers pode ser utilizada como uma poderosa ferramenta de marketing, pois circula num ambiente propício e estimulante ao consumo, comu- nicando-se com os consumidores que estão ali, no local, atraindo-os para produtos em destaque e pro- moções que estejam acontecendo no momento. As redes de loja podem ajudar seus franqueados fazendo com que suas emba l agen s t r aba l hem pa r a a venda de produtos e não apenas para a imagem instit ucional de suas marcas. O caso +COMÉRCIO: revertendo tendências de consumo EDSON ZOGBI PÁG. 92 O trabalho consistiu em dar for- mação e consultoria estratég ica de marketing e planejamento do comércio, revitalizando e capaci- tando o comércio de rua para um novo tipo de realidade: novos con- sumidores. Foram 13.200 horas de trabalho, 7 diagnósticos e 22 ações, navegando pela estratégia, o plane- jamento, o marketing promocional, a comunicação (com plano, briefing e budget para um ano), técnicas de observação do comportamento do consumidor, cálculos financeiros (margens de lucro, break even ), ges- tão de estoques, orientações de mix de produtos, atendimento, visual, merchandising , qualidade no ponto- de-venda, calendário promocional anual etc. Foram feitas oito formações e dois workshops , estes voltados para o trabalho conjunto dos lojistas em unirem-se para serem mais com- petitivos e também criar uma rede colaborativa entre eles, fornecedores e população da ilha. ES PM
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