Revista da ESPM
SUMÁRIO executivo R E V I S T A D A E S P M – janeiro / fevereiro de 2011 106 Procura-se… Shopping de corpo e alma EDMOUR SAIANI PÁG. 28 A comunidade de servir, com a qual mais convivemos no nosso dia-a-dia, é composta por shopping centers, lojistas e consumidores. Oshopping, que temde sermais organi- zado que o local de trabalho e mais aco- lhedor que a casa de quem convive nele, ainda não foi estudado em todas as suas dimensões. De que disciplina estamos falando quando estudamos o mercado de shoppings? Marketing imobiliário? Ecologia?Tecnologiade serviços?Centro comunitário? Um pouco de todos? Acompreensãodadinâmicadascolmeias podenos ajudar a compreender umpou- co mais esse centro nervoso onde muita gente trabalha duro para que o consu- midor tenha uma terceira opção de lugar para conviver alémda casa edo trabalho. Umlugarmuitodiferente.Decorpoealma. Civilização Shopping Center e sua cultura fast-food MARINA PECHLIVANIS PÁG. 36 Na era da compressão espaço-tempo- ral, os shopping centers assumem um poder centralizador na convergência de indivíduos e na comunicaçãodas no- vidades, tendências e informações que fazem circular negócios e socialidades. Na velocidade do efêmero, suas vitrines se transformam em veículos midiáticos acolhendo consumidores das mais di- versas “tribos”necessitados de consumo – de produtos, imagens, experiências, sensações, serviços,memórias, contem- poraneidade. Omodelo desse processo, rítmico do contemporâneo, segue as métricas do processo de alimentação “fast-food”: efêmero e para proveito imediato, com prazo de validade que se expira assim que um novo desejo de consumo vier. Shopping: a praia do paulistano ou a praia do consumo? ADRIANO MALUF AMUI PÁG. 44 Ocrescimentononúmerode shoppings no Brasil reflete o desenvolvimento do poder de compra da classe média. Mas, como aumentononúmerodesses locais de consumo, há também uma conse- quente “commoditização” da experiên- cia de compra, o que implica emclientes acostumados ao bom nível de serviços e de atendimentos prestados, obrigando os administradores a desenvolver novas estratégias de interaçãoepromoçãopara garantir oengajamentodos consumido- res. Nesse contexto, é importante con- siderar as seguintes questões: é possível combinar oshábitosdoconsumidor com as novas tecnologias, a fimde gerar uma experiência inovadora? E de que forma é possível conciliar essas ações com a inclusão dos clientes oriundos da base da pirâmide social? Ritualização do consumo: a casa, a rua e o shopping JOÃO BATISTA FERREIRA PÁG. 54 Neste artigo vamos discutir, ainda que ligeiro, as relações urbanas frustradas e as soluções imobiliárias para esse fenô- meno impressionante que é o shopping center em países como o Brasil. Esses complexos imobiliários aparecem em sua plenitude profissional a partir de 2007 com a consolidação dos empreen- dimentos, sobretudo com a entrada dos grandes grupos internacionais, princi- palmente dos americanos. Muito além de uma solução de empreendimento comercial, os shopping centers estão cumprindo um papel essencial para permitir modernidade do consumo e o cenário cultural da socialização. Localização: ainda o fator crítico ANTÔNIO CARLOS RUÓTOLO PÁG. 60 A localização continua sendoo fator vital para o sucesso dos shopping centers. Com o mercado aquecido e um novo shopping sendo inaugurado a cada
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