RESPM MAI_JUN 2016

Revista da ESPM |maio/junhode 2016 66 Cenário “Crises de ética em todo o mun- do ampliaram a demanda por prá- ticas mais transparentes e de com- pliance, nas quais se estabelecem diretrizes e processos, a fim de pro- teger os públicos envolvidos. Para nós, trata-se de um item prioritário em nossa agenda de negócios, uma vez que temos nossa conduta pau- tada por rigorosos princípios éticos e política de tolerância zero para atos de corrupção. Assim como no restante do mundo, nossas práticas de compliance estão totalmente ali- nhadas ao Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), que reúne as diretrizes norte-americanas de combate à cor- rupção transnacional. Somos tam- bém protagonistas em discussões e iniciativas concretas que elevam o nível das práticas conforme os padrões éticos do setor, como a con- tribuição para o código de ética da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Anahp), e o apoio para elabo- ração de acordo setorial da Associa- çãoBrasileira de Importadores eDis- tribuidores de Implantes (Abraidi).” Teoria “Compliance significa estar ab- solutamente em linha com diretri- zes, políticas, controles internos e externos estabelecidos para o ne- gócio em todas as esferas, cum- prindo à risca todas as leis locais e internacionais vigentes e quaisquer imposições dos órgãos competentes, dentro de todos os padrões exigidos em seu segmento. E, mais que isso, na Johnson & Johnson é a base para tomada de decisões, onde são expos- tas as necessidades de profissionais de saúde e o bem-estar dos pacientes e consumidores acima de qualquer outro valor. Trabalhar com os mais elevados padrões éticos não só traz benefícios para a reputação da em- presa, devido à confiança e credibi- lidade transmitidas, como também proporciona solidez e estabilidade para a companhia, com a criação de um ambiente de trabalho saudável e mais produtivo. Não se trata ape- nas de resultados que tragam maior valor agregado àsmarcas, mas resul- tados que favoreçam a empresa no jogo competitivo domercado.” Prática “A Johnson & Johnson Medi- cal Devices Brasil está comprome- tida em fortalecer um ambiente se- guro no qual os colaboradores são orientados e treinados. Orientados para quando há dúvidas e, quando necessário, se sintam sempre con- fiantes em reportar condutas que violem políticas, procedimentos ou leis locais. Por isso, possui áreas de health care compliance e jurídica que asseguram processos claros e transparentes, além de disponi- bilizar o Credo Hot-line, um canal aberto 24 horas, por meio do qual é possível realizar denúncias de forma anônima ou não. Uma de nossas responsabilidades é evitar qualquer tipo de conflito de interes- se que possa surgir a partir de rela- ções entre empresas e profissionais de saúde. Tal prática é consistente com nosso compromisso contí- nuo de garantir interações éticas e transparentes com os profissio- nais, instituições e outras partes interessadas em toda a cadeia. Dessa forma, a contínua interação com a área jurídica garante atu- alização de normas e adoção de melhores práticas. Isso também assegura o fornecimento de pro- dutos, cumprindo as leis e regula- mentos locais e internacionais por meio de um código de conduta que, emmuitos países, é ainda mais res- tritivo do que as legislações locais.” Umaárea repletade saúdeevitalidade! Responsável por ditar tendências e introduzir novos hábitos de higiene e saúde no Brasil, a Johnson & Johnson chegou ao país na década de 1930, como lançamento do absorvente íntimoModess. A seguir, João Ximenez, health care compliance officer da Johnson & Johnson Medical Devices Brasil, conta como funciona e quais os principais desafios do seu departamento Johnson & Johnson | joão x imenes

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