RESPM-MAI_JUN-2015-alta
marketing Revista da ESPM |maio/junhode 2015 90 quando, como e onde desejarem todas as Coisas do mundo, minha nega! Síntese de um aprendizado de 60 anos Maio de 2015. Tudo o que se aprendeu no mundo velho e que sobrou das cinzas de duas grandes guerras, em60 anos, pode ser sintetizado em três aprendizados, fra- ses, ou, se preferirem — eu prefiro —, mantras. E esses são aprendizados que valem tanto para pessoas físicas quanto jurídicas neste admirável mundo novo que esta- mos apenas começando a viver. Primeiromantra: pessoas fazemnegócios compessoas que conhecem, gostame confiam ( people do business with people they know, like and trust ). Leia-se: pessoas que são conhecidas, queridas e confiáveis são aquelas que foram capazes de construir e serem reconhecidas como mar- cas de qualidade. Segundo mantra: para ambicionar ser uma marca de qualidade, é essencial respeitar e corresponder às expec- tativas das pessoas que pretendemos conquistar. E a única maneira de alcançar essa conquista é colocando- se no lugar delas ( put yourself in someone´s shoes ). É o que o marketing moderno faz 24 horas por dia. Terceiromantra:paraserumamarcadequalidade,depois de colocar-se no lugar daquele que pretende conquistar, agora épreciso se revelar e ser absolutamente consistente como seu enunciado, comaquiloque você se propôs a ser. Éser e fazer exatamenteoquevocêdissequeeraecomo ia se comportar. É ter autenticidade ( walk the talk ). Palavras finais Termino esta reflexão sobre os primeiros 60 anos da moedamarketing & branding tentando olhar e enxergar o que nos espera a partir da próxima década. Primeiro recorro aos ensinamentos e prognósticos de Gary Vaynerchuk em seu precioso livro Gratidão (Editora Lua de Papel, 2011): “A única coisa que nunca mudará é a natureza humana. Se puderem escolher, as pessoas certamente passarão seu tempo próximas àque- les de quem elas gostam. Se for conveniente e prático, elas também preferirão negociar e comprar produtos de pessoas das quais gostam. E hoje emdia elas podem fazer isso. Amídia social possibilitou aos consumidores interagir comas empresas demodomuitas vezes seme- lhante à maneira como interagem com seus amigos e familiares. A mídia social transformou nosso mundo emuma grande cidade pequena, dominada, como todas as cidades pequenas costumavam ser, pela força dos relacionamentos, pela troca de atenções e pelo poder do boca a boca. Para ter sucesso hoje e no futuro, é impera- tivo que lembremos o que funcionava no passado”. Ou seja, isso não mudou e nunca vai mudar. E sobre o momento de transição no qual vivemos, ainda tenho emmeus ouvidos eno fundodo coraçãoa voz repetida de minha saudosa mãe Julieta, em nossa casa e infância na cidade de Bauru: “caneta, borracha, lápis”. Todos os dias antes de sair de casa para o Instituto Ernesto Montes, onde fiz o ginásio, em Bauru, minha Logovoltaremosanoscomportar naturalmente, quando smartphones,tabletsependrivesconverterem-seemcaderno, borrachaelápisparatodos.Aí, voltaremosaamareseramados
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