Júlio
C.B. Figueiredo
eRichard
R. Lucht
março
/
abril
de
2009 – R e v i s t a d a E S P M
119
Os cenários futuros variam desde os
apocalípticos,comoosdesenhadospelo
americanoMatt Savinar, até aqueles
emque se espera que a economia de
mercadoeasnovastecnologiasvenham
resolveroproblema,tesedefendidapelo
canadenseHadiDowlatabadi.
Apesardascontrovérsias, omodelode
Hubberttemsemostradobastanteconfi-
ávelemsuasprevisões,evemganhando
influênciaentrepolíticosdeváriospaí
ses, eentreosprincipais executivosda
indústriadopetróleo. Pode-sedetectar
hoje uma grande preocupação, tanto
dosEstadosUnidoscomodaUniãoEu-
ropeia, emdiminuircadavezmais sua
dependênciadoshidrocarbonetos.
Ainda combasenomodelodeHub-
bert, prevê-se que, a partir do pico,
a produção mundial de petróleo
deverádeclinar auma taxa aproxi-
madade2%aoano. Enquanto isso,
ademandaglobalporpetróleodeve
crescer auma taxaanual damesma
ordem (2%), segundo previsões da
AgênciaInternacionaldeEnergia(AIE).
Ou seja, enquanto as reservas depe-
tróleo se esgotam, estamos assistindo
América doNorte AméricaCentral e Sul
Eurásia (Europa +Ásia)
OrienteMédio África SudesteAsiático+China +Oceania
90.000
80.000
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
1965 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007
Barris diários (mil)
ano
Gráfico 3
Consumomundialde petróleo porregiões
Fonte: BPStatistical Review ofWorldEnergy, 2008
O canadense
Hadi
Dowlatabadi
defende
a tese de que novas
tecnologias e uma
economia demercado
venham a resolver o
problema da escassez
de petróleo.
s
Previsões apocalípticas
como as de
Matt Savinar
,
alertam sobre os proble-
mas do pico do petróleo.
s
controvérsias
Divulgação
î
